18 de dez. de 2020

Estrelas perdidas, Claudia Gray

 Nem acreditei quando havia notado que não tinha feito a resenha desse livro, e olha que ele foi um dos primeiros lidos nesse ano turbulento de 2020. Tanta coisa aconteceu desde 1° de janeiro que fui deixando de lado as resenhas, algo que me chateada profundamente. Enfim, como disse no post anterior, toda semana terá post novo aqui no blog. 


Título: Lost Stars
Autora: Claudia Gray
Número de páginas: 444
Editora: Seguinte
Tradução: Fábio Fernandes e Zé Oliboni

Ciena Ree e Thane Kyrell se conheceram na infância e cresceram com o mesmo sonho: pilotar as naves do Império, cujo poder sobre a galáxia aumentava a cada dia. Durante a adolescência, sua amizade aos poucos se transforma em algo mais, porém suas diferenças políticas afastam seus caminhos: Thane se junta à Aliança Rebelde e Ciena permanece leal ao imperador. Agora em lados opostos da guerra, será que eles vão conseguir ficar juntos?

Através dos pontos de vista de Ciena e Thane, você acompanhará os principais acontecimentos desde o surgimento da Rebelião até a queda do Império - como as Batalhas de Yavin, Hoth e Endor - de um jeito absolutamente original e envolvente. O livro relata, ainda, eventos inéditos que se passam depois do episódio VI, O retorno de Jedi, e traz pistas sobre o episódio VII, O despertar da Força!


"Era assim que o mal ganhava mais espaço: criava raízes nos jovens e crescia junto com eles. Cada geração elevava o abuso a outro nível. Estamos ensinando crianças a aprovar a escravidão. Estamos ensinando a elas que crueldade é uma virtude". -Páginas 177

A expansão do império Galáctico chegou à orla exterior, mais especificamente ao isolado planeta Jelucan. É ali que vivem Thane Kyrell e Ciena Ree. Os dois não podiam ter origens mais distintas: O garoto vem de uma família aristocrata e a menina mora numa vila rural nos vales. Por mais que fossem diferentes, e suas famílias fizessem de tudo  para separá-los, aos oito anos eles já eram melhores amigos com um amor em comum, amor às naves que atravessavam os céus de Jelucan, ambos tinham o sonho de voar nas melhores naves do Império Galáctico. Claudia Gray trás o relacionamento desses dois personagens de maneira profunda e verosímil, fazendo o leitor se envolver e se importar realmente com eles.

Ciena tem uma fé e lealdade ao Império inquestionáveis, capaz de sacrificar tudo em prol do que acredita; algo que no começo me irritou bastante, pois quem teria uma devoção tão cega à algo que todos veem que é tirânico e déspota? Foi neste momento que me voltei para a política brasileira, o caos entre as pessoas e nos líderes políticos; vive-se em uma sociedade fanática, disposta a fazer qualquer coisa para cair nas meras graças de fascistas e corruptos, os quais se pagam de santos e tem aprovação publica, que não sabe a diferença entre realidade e ficção.

Ademais, o livro aborda a política do universo de Star Wars de um ponto de vista diferente, a partir dos imperiais, muitos acreditam que estão servindo a sociedade, defendendo do "mal" e da anarquia. Passa-se por diversos acontecimentos dos filmes clássicos com a ótica dos protagonistas, mostrando o sofrimento deles ao perderem os melhores amigos na destruição da Estrela da Morte. Ora, nem tudo é "preto no branco", também não existe apenas bem e mal, há infinitos tons de cinzas entre meras concepções de certo e errado. Aqui  depara-se, talvez pela primeira vez, em questionar as ações de Luke e dos rebeldes, sim, pode-se entrar em uma discussão filosófica e ética sobre diversos episódios.    


A narrativa é fluida, o enredo é cheio de uma área cinzenta, mostra o fanatismo e manipulação política, romance, sacrifícios, certo e errado, bem e mal por óticas totalmente  diferentes. É um dos poucos livros da série "Jornada para o despertar da força" que gosto e recomendo à você leitor, com personagens cativantes, uma história que segue paralela aos filmes clássicos, além de uma boa dose de questionamento da realidade e da verdade e suas "verdades".


13 de dez. de 2020

O último olimpiano (Parcy Jackson e os olimpianos), Rick Riordan

 Finalmente estou postando novamente, quando penso que vou conseguir postar toda semana, vem a vida e diz "não". Enfim, estou mega feliz em estar fazendo essa resenha, que aproposito o blog terá uma enxurrada de post esse mês. Aos dois leitores que me acompanha...confia que vai ter hehehe


 

Os meios-sangues passaram um ano inteiro preparando-se para batalha contra os titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. Cronos está mais forte e poderoso do que nunca, a cada deus ou semideus que se une a causa do titã, o fortalece. Enquanto os olimpianos se ocupam em conter o titã Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, Percy e seu exército de heróis podem deter o senhor do Tempo.

A série Percy Jackson tem diversos assuntos sutis e delicados que o leitor mais atento capta, como por exemplo o ambiente pobre e abusivo do primeiro livro, tema de pais ausentes, traição matrimonial, amizade, família é aquela que construímos, superação de suas deficiências psicológicas (como déficit de atenção)etc. Todos os livros são extremamente fluidos, os personagens, apesar de simplistas e um tanto unidimensionais, tem um certo desenvolvimento emocional. Não sou muito fã da escrita do autor, mas admiro a fluidez que escreve. 

Todo o tempo durante a leitura de "O último olimpiano" senti a apreensão que o autor quis passar, que os personagens estavam em perigo e que a qualquer momento algo muito importante iria acontecer, todavia parte da história ficou previsível e pelo ritmo que o enredo estava levando, logicamente, teria final feliz, só faltou casamento. 

Não foi um livro que mexeu muito comigo, claro que estava esperando uma ótima finalização de série e torcendo para tudo dar certo para os personagens, mas não foi meu favorito da série e muito menos surpreendente, achei okay. Gostei da série, embora tudo seja um tanto infantil e Percy seja um protagonista muito irritante, algo que me irritou bastante é o protagonista pensar, falar e agir de modo muito infantil para idade, a história avançou, chegou o fim da série, e Rick Riordan ainda insiste em repetir que Percy é filho de Poseidon, em descrever novamente o acampamento, repetir fatos ocorridos nos livro anteriores e falar com o leitor como pegasse a história pela primeira vez. 

É uma série infantil, portanto, recomendo a quem está começando entrar no mundo da leitura e da fantasia, recomendaria para crianças, logicamente, e para quem quer passar um tempo lendo bons livros; para mim não foi uma leitura cem por cento, mas foi agradável. 



30 de out. de 2020

Quincas Borba, Machado de Assis

Preciso me organizar melhor para fazer posts constantes, ao menos um por semana, sinto falta de ser uma blogueira mais dedicada, estou na correria com as matérias do vestibular. Mas vamos falar do livro, ora foi por isso que você veio😁



Título: Quincas Borba
Autor: Machado de Assis
Número de páginas: 200
Compre aqui: Amazon

Quincas Borba é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim na revista A Estação, entre os anos de 1886 e 1891 para, em 1892, ser publicado definitivamente pela Livraria Garnier.

Pedro Rubião de Alvarenga, ex-professor primário, torna-se, em Barbacena, enfermeiro e discípulo do filósofo Quincas Borba, que lhe apresenta o Humanitismo, em que a razão do homem é sempre buscar viver e que a sobrevivência depende muitas vezes de saber vencer os outros. Borba falece no Rio de Janeiro, em casa de Brás Cubas. Rubião é nomeado herdeiro universal do filósofo, sob condição de cuidar de seu cachorro, também chamado Quincas Borba.

"Ao vencido, ódio ou compaixão, ao vencedor, as batatas"

Essa frase ilustra bem o que é o humanitismo a base de uma alegoria: Há duas tribos indígenas, e um pequena plantação de batatas, contudo não é o suficiente para a pequena população, já que precisam de muita energia para atravessar uma montanha, não tem como dividir, sendo assim eles precisaram guerrear e quem vencer fica com as batatas, e tem energia suficiente para fazer a travessia, onde há muitas outras batatas, claramente uma sátira a filosofia da época.
Ora, o livro, de fato, foca-se melhor nos temas secundários do romance anterior. Estes incluem uma paródia ao cientificismo e ao evolucionismo da época, bem como ao positivismo de Comte e à lei do mais forte, uma adaptação da seleção natural de Charles Darwin a nível social, ou seja, o Darwinismo social, muito usado na época como justificativa europeia de colonizar o continente africano e o oriente, "ensinar" a civilização para os demais.

Logo de início Quincas Borba morre, sucumbe a loucura e morre delirando que é santo Agostinho, filosofo cristão da idade média; visto que Rubião foi seu enfermeiro e meio que estava ali para ouvir sobre o humanitas, Quincas deixa tudo o que tem para ele: Ações no Banco do Brasil, apólices, escravos, propriedades, enfim toda sua riqueza. Ao longo do enredo nos deparamos com outros personagens que faram parte da vida de Rubião e se aproveitaram da inocência financeira dele, já que o protagonista não tem noção nenhuma do quanto recebeu e que esse dinheiro é finito, uma hora acaba, mas ele quer ostentar e mostrar que o dinheiro não importa para ele, isto é, começa a ter mania de grandeza, já que ao decorrer da obra torna-se bem conhecido e de certa forma influente.

Além disso, Rubião acaba se apaixonando pela esposa de seu amigo e sócio Cristiano Palha, e ao longo da narrativa a culpa por essa paixão, é culpa dela ser linda, é culpa dela ser cortês com ele, nos mostrando muito sobre a sociedade da época, bem como o episódio dos morangos, dá para ficar chateada(o) com o machismo e conjecturas sobre as mulheres, o interessante aqui é que Machado trás como uma crítica. Sofia, assim que Rubião se declara, conta a seu marido e já deixa claro que não o quer mais por perto, mas seu marido fala que é para continuar dando atenção e graça. apenas até ele conseguir pagar a dívida que tem com Rubião. 

Ademais, Quincas Borba faz parte da escola literária realista, sendo assim vai trazer uma analise psicológica dos personagens,  a escrita também tem ironia, é acida e há um toque de humor negro, o narrador onisciente é julgador, inclusive julga o leitor, usando o recurso da metalinguagem.. Machado de Assis mostra que as relações entre as pessoas são cheias de interesse, mostrando um lado nada romântico da sociedade carioca do século XIX, é um livro para você refletir sobre valores, moralidade, enfim comportamentos sociais no geral.

"engana-se, senhor; Trago esta máscara risonha, mas eu sou triste". - Cap30

Destarte, esse livro tem muito. muito mais para ser dito sobre e analisado, mas convido você, leitor, a ler essa obra tão magnífica, e recomendo estudar um pouco sobre a escola Realista antes de lê-lo, só para entender melhor a estrutura narrativa e as nuanças que o autor trás à sua obra, lembrando que está na lista da FUVEST desse ano. 

23 de out. de 2020

Assassinato no campo de golfe, Agatha Christie

 Esse é o quarto livro da autora que leio, apesar de ter achado uma ou outra coisa um tanto anticlimax, gostei bastante do enredo e os rumos que a investigação se deu. Só um adendo antes de irmos à resenha propriamente, não gosto de histórias policiais, Agatha Christie é uma exceção. Assassinato no campo de Golfe foi publicado em 1923.


Uma carta de um desconhecido leva Poirot e seu amigo e ajudante, o capitão Hastings, à França. Eles não vão a passeio. Trata-se de um pedido de socorro. Os dois procuram respostas para intrigantes perguntas: Qual seria a relação entre dois assassinatos cometidos com um intervalo de mais de 20 anos?; qual a relação entre a esposa de um misterioso milionário e sua amante, moradora numa vila vizinha?; o que ligava uma linda corista e um horrível caso de chantagem?; e, por fim, qual a relação entre um fio de cabelo, uma espátula ensanguentada, um pedaço de cano de chumbo, pegadas meio apagadas e um cadáver encontrado num campo de golfe? 

Algum tempo depois, o detetive Hercule Poirot recebe uma carta da França, com um pedido de ajuda: o Sr. Renauld teme que sua vida esteja ameaçada, e sem deixar claro os detalhes da situação, pede a Poirot que se encontrem, para que este investigue a questão. Poirot e seu amigo Arthur Hastings partem imediatamente para Merlinville-sur-mer, no litoral francês. Mas quando chegam é tarde, e agora tem um assassinato para resolver. 

A história é  narrada pelo amigo de Hercule Poriot, capitão Hastings, que está  acompanhando o detetive neste caso, e ele é um pouco lento para pensar, além de deixar suas emoções influenciarem no caso, isso afeta a visualização dos fatos pelo leitor menos atento. Sendo assim a recomendação para essa leitura é: seja atento! 

Enredo cativante, escrita fluida e imersiva, gosto de salientar que as provas do crime estão ao decorrer da história, nos cabe juntar e decifra, o que vai de cada leitor, junto com Poriot. Sendo um dos pontos altos da autora. O que foi muito decepcionante, com toda a certeza foi o rival de Poriot, que não está a altura de ser um pária, ele é "bruto" e arrogante de mais, apesar de tentar seguir uma linha lógica de investigação, não se faz muito presente, bem como deixa passar muita coisa, subestima qualquer possível prova ou dedução alheia, e não se mostrou como alguém que realmente veio para competir com o detetive belga.

Destarte, o desfecho foi interessante e um pouco inesperado para mim, estava indo para um linha de raciocínio bem diferente, embora meus suspeitos e parte do que deduzi se confirmou. Enfim, esse foi um ótimo livro para começar a TBR de Halloween, e com uma atmosfera misteriosa que serviu para me preparar para um livro sensacional que estou lendo, Drácula. Fique ligado ao blog, em breve terá mais resenhas de clássicos. 

18 de out. de 2020

A batalha do labirinto (Parcy jackson e os olimpianos), Rick Riordan

Eu quase me esqueci de escrever esse resenha, li o livro a dias, mas não tem como esquece-lo. Estou tão perdida nos meus afazeres que deixei o blog de lado, mas não o canal ou instagram literário. Por isso acho importante você  me seguir por lá também, posto sobre a cultura pop, como fazia aqui, e muito sobre livros, e você me acompanha em tempo real! 

Acho que esse é o meu preferido da série, vamos ver o último, se vou gostar tanto quanto, vou lê-lo ainda esse mês, já que está na minha TBR de Halloween e estou mega empolgada. Vou ter que me equilibrar entre estudos, leituras obrigatórias e leituras que quero fazer, além da vida pessoa e "trabalho".

 

Percy está prestes a começar o ano letivo em uma nova escola. Ele já não esperava que a experiência fosse lá muito agradável, mas , ao dar de cara com líderes de torcida monstruosas e mortas de fome, percebe que tudo, sempre, pode ficar ainda pior. 

Neste livro vemos que o tempo está se esgotando e a batalha entre deuses, titans e meio-sangue está chegando cada vez mais perto, à medida que os exércitos de Cronos abrem caminho para atacar as fronteiras do  acampamento, até então impenetráveis.

A batalha do labirinto trás um Percy um pouco mais humilde, comparado nos livros interiores, e bem mais preocupado com seu grupo e com o destino que as coisas estão tomando. Apesar de trabalhar a coragem do personagem, há momentos um tanto exagerados; vemos, em algumas cenas, que Riordan mostra que seu protagonista também tem medo, afinal é um adolescente com suas preocupações de "ser" e "estar" e carrega responsabilidades muito grandes, bem como sua vida correndo riscos constantes. Por exemplo, toda vez que há a quebra da atmosfera, no final de cada livro, como se fosse um filme sessão da tarde,  apesar de Percy se "distanciar" de toda aquela mitologia, ainda o afeta, além de tentar levar uma vida normal. Embora, algo que me incomoda de mais no personagem é a falta dc vontade e esforço para conhecer  melhor a cultura grega e sua importância, deixando à cargo de outros personagens para explicar a mitologia.

Os personagens secundários continuam interessantes, com propósitos e histórias complementares, não sendo só filling, mas têm um propósito. Desde o livro anterior vemos que tudo está sendo cada vez mais urgente e a importância da profecia e de todos os envolvidos vem crescendo.  

O enredo apesar de ser rápido, fácil de ler, carrega uma história cheia de amizade e sacrifícios, que nos envolve na leitura de uma forma muito cativante. Foi uma leitura muito gostosa e maravilhosa, em nenhum momento achei a leitura entediante ou maçante. Sem dúvida gostei mais deste livro do que o anterior; agora estou ansiosa para o último (dessa "temporada").  


18 de set. de 2020

Como conservar os livros por mais tempo

 O post de hoje é especial pois a galera do Instagram sugeriu esse  'Como eu conservo meus livros', muitos querem saber o que faço, quais as dicas de limpeza e preservação que recomendo. 

Antes de começar a falar da limpeza dos livros, a melhor forma de preserva-los é seu armazenamento. Onde você guarda seus livros? Evite deixá-los em guarda-roupas e caixas de papelão, isso abafa o livro, além de haver a grande possibilidade de criar humidade e fungos, eles irão amarelar bem mais rápido, claro que levamos a qualidade do papel em conta, mas o armazenamento é fundamental para evitar isso. 

Se você tem uma estante, seja comprada ou feita por você mesmo, uma boa opção é fazer com caixas de tomate ou frutas, agora é importante você escolher um local adequado da casa para colocá-la, isso inclui nada perto do sol, pois pode manchar e amarelar bem mais rápido seus livros, então evite deixar muito próximo à janelas, bem como evitar locais muito frio e paredes que retêm humidade, evitando mofo, bolor e ouros fungos que danificam, não só o livro, mas também sua saúde.

Também não deixe-os apertados na estante, nem muito encostado no fundo, tudo isso para seu livro poder "respirar", evitando estragos na lombada, corte e estragos na própria capa. É bom lembrar que quando seus livros vem no plástico, tipo um 'insulfilm', retire a embalagem, o livro não pode ficar abafado. 

Imagem: Google imagens//Ilustrativo

Agora que você aprendeu a armazenar seus livros, vamos à limpeza. Não passe lustra moveis na estante, pois demora para seca e as páginas do livro absorvem o agente, isso contribuí para humidade e amarelamento das páginas. Você pode limpar com álcool ou apenas um pano húmido para tirar o pó, deixe secar durante um tempo, reforço que deixe secar bem!

Ademais, a limpeza dos livros pode ser feita com um pincel de cerdas grossas, para tirar o pó da lombada, e um pano com álcool 70 na capa, não passe na parte interna, isso pode manchar as folhas, além de deixa húmido. Se o livro tiver a capa em veludo ou tecido passe um pano seco ou o próprio pincel para tirar o pó.

Todavia, não basta apenas você saber armazenar os livros ou limpá-los, o manuseio também é importante, evite de comer alimentos gordurosos enquanto estiver lendo, e caso você esteja no ônibus ou metrô e quiser ler, sempre utilize capinhas protetoras para não amassar a capa ou sujar o livro enquanto estiver na bolsa ou manuseando no transporte público mesmo. 

9 de set. de 2020

Assassin's Creed Renascença, Oliver Bowden

 Agosto não foi como eu esperava, e minha vida está bem longe do que havia planejado, até os planos B, C e D falharam, mas depois de semanas levando essa leitura, observei que me fez muita falta o blog,  não gosto de ficar muito tempo sem postar, adoro esse cantinho que tenho. Mesmo que eu não tenha tantos leitores fieis, aliás...nem sei se há algum leitor fiel. Enfim, depois desses devaneios sobre essas semanas, vamos a resenha de uma "série" que finalmente voltei a ler depois de tanto tempo.

 



Título original: Assassin's Creed 
Autor: Oliver Bowden
Número de páginas: 375
Tradução: Ana Carolina Mesquita 
Editora: Galera Record
Onde Compara: Amazon


Traído pelas famílias que governavam as cidades-estados italianas, um jovem embarca em uma jornada épica, em busca de vingança. Para erradicar a corrupção e restaurar a Arte dos Assassinos. Ao longo do caminho, Ezio Auditore terá de contar com a sabedoria de mentores, como Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, sabendo que sua sobrevivência depende inteiramente de sua perícia, habilidades e sabedoria.

Para os aliados, como seu tio, Mario auditore, Teodora, Antonio, Leonardo da vinci entre outros, Ezio é a chave da mudança e acreditam que seu papel é fundamental para a luta dos Assassinos contra os Templários, já para seus inimigos ele é uma ameaça e constantemente estará no caminho deles.

O livro se passa durante a renascença, mostra o crescimento de intelectuais, artistas, dos bancos e comércios, bem como a influencia da igreja e o grande contraste entre a burguesia, nobres e pessoas comuns. Ezio é filho de um banqueiro, leva uma vida despreocupara e cheia de regalias. Contudo, chega um dia que sua família é traída e executada, apenas sua mãe e irmã se salvam junto com ele, a partir deste momento o protagonista embarca em uma jornada de vingança, até encontrar o credo dos Assassinos e aprender a ter compaixão, apesar de ser um assassino.

É uma felicidade imensa voltar a ler a série de livros  Assassin's Creed, contudo nesse livro tenho muitas ressalvas, encontrei muita coisa que me incomodou e detalhes da história que ficaram muito vagos, como a linha do tempo. Em 370 páginas se passa 27 anos, muitas vezes de forma imperceptível,  e que não parece impactar na história, como na saúde do protagonista, que continuar como se tivesse 17 anos. Além disso, o que me incomodou bastante é que toda a personagem feminina que cruzava o caminho do protagonista, vira o par sexual  até a próxima mulher chegar. 

A escrita do autor nesse livro está um pouco mais lenta, ao invés de ser uma história bem mais fluida e ter mais sentindo para o livro, a história sai forçada, como se pegasse toda uma gameplay e colocasse no papel, o que deixa um pouco desinteressante ao longo da leitura. Algo que senti falta é ter um enredo mais imersivo nos pensamentos do protagonista, o que ele sentia, como via determinadas situações, bem como um melhor aprofundamento no credo, não um protagonista que aceitava tudo e se sacrificava pelo credo em algumas páginas que diziam "dois anos se passaram de treinamento intensivo", sem ter um desenvolvimento disso, sem ter uma explicação.  

Em suma gostei do livro, apesar de várias coisas que me incomodaram, a história é interessante, não somente por acompanharmos a jornada de Ezio, mas também por ser ficção história e ter personagens reais que foram muito importantes para a civilização ocidental, como Maquiavel e Leonardo da vinci, entre outros. É um livro para fãs de Assassin's Creed, contudo mesmo que o leitor não tenha jogado irá desfrutar da leitura, pois, mesmo que a história seja um tanto corrida,  há um bom desenvolvimento e introdução à esse mundo.


12 de ago. de 2020

Percy Jackson e a maldição do titã (Percy Jackson e os olimpianos), Rick Riordan

Finalmente chegamos a mais uma resenha postada, nesse momento não estou tão atrasada assim com as resenhas, deixei acumular muitas, muitas mesmo. "A maldição do titã" li pela primeira vez muito tempo atrás, já não lembrava de mais nada, só algumas partes bem irrelevantes e desconexas, então foi muito bom e divertido reler. 

 


Título original: The titan's curse 
Autor: Rick Riordan
Número de páginas: 320
Tradutor: Raquel Zampil 
Editora: Intrínseca 
Onde Comprar: Amazon

Ao saírem para missão de resgatar dois meio-sangues, Percy, Annabeth e Grove, encontram-se em risco, e no meio de uma luta junto com as Caçadoras de Artemis, contra um manticora, Annabeth desaparece. Artemis tentativa de caçar uma criatura misteriosa, também desaparece. Não somente precisam resgata-las, mas precisam descobrir esse monstro milenar que ninguém sabe como é, apenas tem suposições de quem ou o que pode ser, e também precisam proteger os irmãos Di Angelo, os novos meio-sangues. Muito está em risco e provavelmente vidas começaram a ser perdidas. 

Esse livro é mais sombrio do que os outros, vemos que realmente os personagens estão em perigo, e parece que a qualquer momento algo de ruim vai acontecer, nos aproximamos cada vez mais do desenvolvimento da trama central da série e o papel fundamental de alguns personagens em seu desenrolar. 

Há muitas soluções milagrosas e situações convenientes para a trama, o que é justificável pelo envolvimento dos deuses nas tramas dos heróis na mitologia grega no passado, contudo isso vai tirando o perigo dos acontecimentos, já que esperamos o tempo todo um deus ex machine para solucionar os problemas dos protagonistas. Além de ter um "suspense" com alguns fatos, que ao me ver não precisava, tendo em vista que se o leitor que leio e prestou atenção nos livros anteriores, ou sabe o mínimo da mitologia grega vai deduzir facilmente. 

Percy continua um pouco chato, um tanto imaturo e com ciúmes por alguém saber mais do que ele, além de agir em diversas situações de uma maneira bem infantil, isso se exemplifica no capítulo quinze, "Luto contra o irmão gêmeo do papai Noel", Percy fica chateado ao saber que a profecia não tratava-se dele, por ele não ser o detentor do poder que pode destruir ou nãos os deuses. 

Não é um livro extraordinário, nem o melhor da série, contudo a escrita é fluida e até que é divertido acompanhar as aventuras, há algum desenvolvimento de alguns personagens, contudo o protagonista parece um tanto estagiando e ainda não consegue "andar por si só" na história. Outro contraponto é que muitos acontecimentos são previsíveis ou facilmente dedutíveis, o que empobrece o enredo, tornando-se uma série mediana. 

31 de jul. de 2020

A breve segunda vida de Bree Tanner

Não sabia que havia esse livro até navegar um poco na Amazon e encontra-lo. Li o digital mesmo, pois estava mega curiosa para saber do que se tratava, e como não li Eclipse (apenas assistir ao filme), ficou um pouco nublado até eu entender de que vampira se tratava. 






Título original: The Short Second Life of Bree Tanner
Autora: Stephenie Meyer
Número de páginas: 192
Editora: Intrínseca 
Onde comprar: Amazon

Bree Tanner mal se recorda da vida que tinha antes de descobrir seus sentidos extremamente aguçados, os reflexos sobre-humanos e a força física sem precedentes. A vida antes da insaciável sede de sangue... Antes de ser uma vampira.

O que ela sabe é que a rotina em um bando de recém-criados é de poucas certezas, e de ainda menos regras: fique alerta, não chame atenção para si mesmo e, acima de tudo, volte para casa antes do nascer do sol, ou será destruído. O que ela não sabe: seu tempo como imortal está se esgotando. Depressa.

Bree encontra em Diego um amigo inesperado, outro jovem vampiro atormentado pelas dúvidas a respeito do monstro que os criou – alguém que conhecem simplesmente por Ela. Quando os dois percebem que são apenas peões em um jogo cujas proporções jamais imaginaram, é preciso descobrir em que acreditar. 

Esse livro é um "conto de Eclipse", conhecemos a jovem vampira Bree e acompanhamos seus pensamentos, medos e expetativas, além de sua constante sensação de que não terá a eternidade para entender sua nova natureza. Talvez seja o livro mais sombrio da autora, e apesar de fazer parte da saga Crepúsculo, é bem destoante, comovente, incrivelmente fluido que dilacera o coração do leitor.

 A autora trás uma segunda e extremamente breve vida, na qual a protagonista sente-se vazia, sozinha e desconfiada de todos, além de ter a sede lhe atormentando constantemente, sua garganta vive ardendo, impedindo-a de manter-se concentrada e notar a conspiração que estava envolvida, além de questionar-se sua criação, proposito e aquela sensação de que morrerá em breve. 

Bree é uma personagem consistente, que acredita em superstições vampirescas, sendo estas  que regem sua vida, até a chegada de Diego. Um vampiro alguns meses mais velho, que confia de mais no líder da matilha, que amante de Victoria, mas também é um vampiro que tem certo alto controle, além de curiosidade sobre sua natureza. 

Todavia, um dos pontos negativos da história é o romance muito rápido, literalmente questão de horas, isso me incomodou bastante, além de que ficou raso alguns acontecimentos, atos que não tiverem consequências e alguns diálogos eram muito rasos. Além de que os personagens tomam decisões questionáveis que os levam à trágicas consequências, isso me fez pensar em diversas decisões que tomamos ao longo de nossa vida, será que tentamos analisar os fatos, será que confiamos de mais e deixamos ser manipulados?  

22 de jul. de 2020

Percy Jackson e O mar de monstros (Percy Jackson e os olimpianos), Rick Riordan

Após ler o primeiro livro não demorei para pegar o segundo, não tanto quanto achei que iria demorar, e foi uma leitura também divertida, e até empolgante, pois sinceramente não conhecia a lenda do mar de monstros e foi muito  bom conhecê-lo. Esse é mais um post de resenhas atrasadas, espero postar bem mais esse mês!! 

 

Título original: Percy Jackson and The Sea of monsters 
Autor: Rick Riordan 
Tradução: Ricardo Goveia 
Número de páginas: 304 
Editora: Intrínseca 
Onde comprarAmazon

Percy tem sonhos estranhos com Grove, ache que ele está em perigo, tendo em vista que ao final do primeiro livro ele embarcou em uma jornada em busca do deus Pã, não bastava isso ele tem  terríveis pesadelos com o titã Cronos, além disso as férias de verão estão chegando, isso significa que logo Percy irá para o acampamento, contudo a árvore de Thalia foi envenenada e a proteção do acampamento não é mais o mesmo, sendo assim os monstros estão podendo ataca-los a qualquer momento. Muita coisa acontece, Percy e Annabeth irão sair de missão com  Clarisse, filha do deus Ares, que Percy tanto não gosta, para encontrar um item mágico que será capaz de proteger o acampamento e curar a árvore de Thalia, filha de Zeus. 

A narrativa é muito fluida, o enredo é interessante e divertido, não é extraordinário, mas sim uma leitura leve e rápida. Grove quase não aparece nesse livro, visto que ele está em algum lugar em distante, em sua missão de busca, contudo ele está ligado a Percy e aparece em seus sonhos. Gostei de Clarissa nesse livro, ela é durona, decidida, corajosa, mal humorada e um tanto violenta, mas com toda certeza ela foi mega útil na missão. 

Aqui conhecemos mais de Annabeth, seus sonhos e desejos, ele é mais desenvolvida e até um pouco mais foca. Percy nesse livro é muito infantil, corresponde muito a sua idade, fica com ciumes do pai, que afinal é um deus, fica irritado por não ter atenção, irrita-se por qualquer pessoa saber mais da cultura grega do que ele, além de tratar super mal o irmão que acabara de conhecer, o que me desagradou bastante na leitura.  

A leitura, portanto, é maravilhosamente fluida, divertida cheia de pequenas mensagens para os leitores, além de que nos aproximamos cada vez mais do desenvolvimento da trama e seus personagens, não foi o meu favorito, mas é muito gostosinho de ler. 

14 de jul. de 2020

Book tag| 50% (com vídeo)

Todos os anos faço essa book tag aqui no blog, foi até divertido comparar com os anos anteriores, deu até nostalgia, se você quiser ler vai estar lincado aqui no post. Essa é a primeira vez que faço em vídeo, então estou muito feliz por isso também. 

Esse ano de 2020 tem acontecido muita coisa, tanto no mundo, que só tem desgraças, quanto na minha vida pessoal, houve muitas perdas e houve alguns ganhos, contudo me concentro nas coisas boas, para não entrar em mais crise ainda. Algo que faz tudo maravilhoso são os livros❤




9 de jul. de 2020

Percy Jackson e o ladrão de raios, Rick Riordan (Percy Jackson e os olimpianos)

O segundo livro do ano foi Percy Jackson, eu li porque é o livro favorito do meu "namorido", gosto de ler os livros favoritos das pessoas mais próximas à mim, foi o primeiro livro do autor que gostei de ter lido e me divertir muito. Após ler a HQ baseada no primeiro livro decidir que iria ler essa série, o que deu muito certo, apesar de passar por altos e baixos, me surpreendeu. 

 


Título original: The Lightning Thief 
Autor: Rick Riordan
Número de páginas: 387
Editora: Intrínsica
Tradução: Ricardo Gouveia 
Onde comprar: Amazon


O livro conta a história do jovem disléxico Percy Jackson, oriundo de uma família simples, que vive mudando-se de escolas pois não consegue se adequar a vida, contudo já faz um tempo que está em uma escola e tem um melhor amigo, Grove. Em um dia de excursão da escola à um museu, Percy acaba sendo atacado por algo sobrenatural, que a princípio só existia na histórias mitológicas gregas, o garoto descobre que não é um mero mortal, e sim um filho de um deus, tal fato explica muita coisa estranha que ocorria com ele quando perdia o controle e o porque de sua dislexia. 

Após entrar no acampamento para semi-deuses Percy descobre que é filho de um dos grandes deuses, Poseidon, e que está sendo acusado de ter roubado o raio de Zeus, o deus pai na mitologia grega. Há tanta coisa que Percy sofre, descobre e aprende ao longo de sua jornada, embarcando em uma missão para limpar seu nome, recuperar o raio de Zeus e trazer sua mãe de volta. 

O livro é cheio de explicações de muita coisa da mitologia grega, que fascina, assim como eu, muitos até hoje, além de ser divertido e uma história que faz quase todo mundo se identificar. Annabeth e Grove, o sátiro,  são os melhores personagens, são divertidos, inteligentes e bem maduros para idade deles, Percy é um personagem comum, aquele que é para nos identificar, tendo em vista sua origem e maneira genérica de ver as situações.

Não morri de amores quando li, nem achei uma história extraordinária, mas mediana, o que gostei muito foi a construção de mundo, como Riordan usou a mitologia e transportou para nossos dias, bem como muitos conceitos de ritos pagãos. É um livro que recomendaria para todo leitor iniciante, e claro, aqueles que adora um livro leve e rápido. A aventura foi muito boa e divertida, além disso não tem nada a ver com o filme, que é extremamente distante, como a relação de Percy e Annabeth, no livro é apenas uma amizade, contudo no filme é levado por um lado romântico, nesse primeiro livro não tem como shippa-los ainda.  

6 de jul. de 2020

Fangirl, Rainbow Rowell

Um livro que não sabia o que esperar ao certo, só sabia que era fofo, havia lido muitas resenhas elogiando-o, contudo quando peguei ele não sabia muito bem o que encontraria....Encontrei um livro fluido, fofo, divertido, como todo bom livro com partes que deu vontade de amassar alguns personagens e outras com vontade de abraçar a Cath. Uma leitura leve sobre crescimento emocional de uma maneira divertida e encantadora.



Autora: Rainbom Rowell 
Número de páginas: 320
Editora: NS editora 
Tradução:Caio Pereira 

Diferentemente de sua irmã gêmea Wren, que cresceu e abandonou o fandom, Cath é super fã da série de livros Simon Snow, para ela não é só ser super fã, mas sim um estilo de vida, ela vive e respira a série, tanto que escreve a mais famosa fanfic, Carry on, Simon. Sua fanfic é seu único refúgio, sabendo exatamente como escrever, com maestria, seu romance, bem como se "guardar" de um mundo terrivelmente assustador para ela. Contudo, uma nova realidade vai abalar seu mundo, seus interesses e deixa-la desesperada com situações e sensações inteiramente novas. Cath começa a enfrentar o que seria o ensaio para a vida adulta em seus 18 anos. 

Ao decorrer da leitura vemos o quanto a protagonista está agarrada ao seu passado ora nostálgico, ora com lembranças doloridas com sua mãe;  como não consegue ir em frente com sua vida, além disso ela não consegue estar em lugares tumultuados, não gosta de festas, coisas/situações novas, ela apenas gosta de estudar e escrever sua fanfic. Até que um momento de sua vida tudo muda, ela entra na faculdade sem a irmã por perto, já que esta não quer Cath à sombra dela o tempo todo. Cath fica chocada ao saber que ela e a irmã vão fazer cursos diferentes e estarão tanto em campus diferentes quanto dormitórios. 

Tudo na vida de Cath vai obrigando-a a não ser tão apegada à sua zona de conforto e seu passado e aos poucos a protagonista se vê amadurecendo, tanto emocionalmente quando psicologicamente, e aos poucos ela vai aprendendo a lidar com uma família fragmentada, paixões, amigos novos e situações acadêmicas embaraçosas. 

A narrativa é extremamente fluida, contudo cheguei em um ponto que parecia que eu lia horas a fio e as páginas não avançavam, isso não estragou a experiencia de leitura...só fez que eu demorasse a terminar.

Cath é uma personagem fofa, doce, as vezes um tanto imatura, além de ser o tipico personagem que é feito para o leitor se identificar rapidamente, a nerd que tão tem muita experiência com o mundo à sua volta, sendo que o enredo é focado em seu crescimento emocional e psicológico, bem como há um crescimento de Wren, não são, portanto, personagens unidimensionais. Eu li muitas resenhas reclamando que ambas, ou só a Wren ou só a Cath eram fuito infantis, ao meu ver agiram de acordo com a idade/compreensão de cada uma, isso foi muito bom para acrescentar a história. Alguns pontos sobre o relacionamento da protagonista com Levi me incomodaram um pouco, em certos momentos notava-se que ambos não tinham inteligencia emocional para lidar um com outro, porém a autora trabalhou muito bem isso, e a química entre os dois funcionou muito bem. 

Essa edição está maravilhosa, gostei da qualidade do papel, apesar de parecer que vai rasgar se eu não tomar cuidado, gostei do tamanho da fonte, e por ser um livro de brochura achei que a qualidade da capa e orelhas são muito boas. Me apaixonei por esse livro e com toda a certeza absoluta que foi um investimento, pois me marcou também.

27 de jun. de 2020

Razão e sensibilidade, Jane Austen

Esse é o segundo livro da maratona literária de inverno 2020 que termino, e como o escolhi para o desafio certo! "Um livro suspeito  de ser favorito", e de fato tornou-se. Foi uma leitura que não tive pressa para terminar, estava gostando de cada página, com algumas pequenas exceções, mas ao todo gostei bastante, é um clássico que recomendo para todos os leitores. 




título original: Sense and sensibility 
Autora: Jane Austen 
Número de páginas: 335
Editora: Pé da letra 
Onde comprar: Amazon

25 de jun. de 2020

TBR da Maratona literária de inverno (MLI)

Finalmente estou participando da maratona, faz algum tempo que quero participar, aproveitar esses tempos de quarentena, apesar que estou novamente estudando para o vestibular, há muito tempo eu havia comentado que queria sair da faculdade para fazer o curso dos meus sonhos, bem estou nesse projeto.

Falando da TBR que é extensa, são 11 livros, totalizando em 3.771 páginas, escolhi onze desafios, e já comecei a ler os livros, a maioria estão na TBR desse mês e não queria esperar para lê-los, isso só iria atrasar minhas leituras do mês, além do mais sou um pouco lenta para ler alguns. Esse post está saindo bem atrasado, além de que não está saindo em vídeo, apenas em texto mesmo. Emfim, espero que gostem.  

Os desafios não estão em ordem que foram citados pelo Geek Freak, nem de preferencia. 

Os livros que estão lincados são os que já li e postei a resenha. 

Um livro de ficção história (pronome interrogativo)
Renascença, Oliver Bowden - Série de Assassins creed 316 páginas

Um livro favorito de um amigo (Resenhando sonhos)
Os segredos de landara (livro favorito da minha irmã) 358 páginas 

Um livro recomendado por um booktuber (all about  that book)
Fangirl, Rainbow Rowell  316 páginas (livro recomendado pela Gabby, do Gabby reads, booktuber gringa)

Um livro que faça parte de uma série (Barbara sá)

Um livro encalhado na estante (palavras radioativas)
Mayombe, Pepetela 170 páginas

Um livro que lide com transtornos mentais (Bia)
O colecionador, Jonh Fowles    249 páginas

Um livro suspeito que vai ser favorito (Patricia Lima)

Um livro de fantasia escrito por uma autora negra (Um bookaholic)
Filhos de sangue e osso, Tomi Adeyemi  548 páginas

Um livro de ficção científica (café com Dan)
A origem e a lenda de Obi wan Kenobi 187 páginas

Um livro de um autor latino americano (Barbara) 
Canto geral, Pablo Neruda 602 páginas

Um livro escrito por uma autora mulher (chiclete violeta)

23 de jun. de 2020

Lua nova, Stephenie Meyer

Gatilhos: Depressão

Esse foi o primeiro livro da maratona a ser encerrado, e apesar de não ser bem quisto, gosto bastante por diversos motivos, a escrita da autora é muito fluida, o livro trás diversas discussões sobre depressão, suicídio, solidão e desamparo, bem como perdão e outros mais. Nem parece que estou falando da saga Crepúsculo, estes são detalhes que passam despercebidos por muitos leitores e críticos da obra. (Clique em "leia mais", para ler o post completo).

 

Título origina: New moon 
Autora: Stephenie Meyer 
Número de páginas: 318
Editora: Intrínseca
Tradução: Ryta Vinagre 

13 de jun. de 2020

Laços de família, Clarice Lispector

Estava querendo ler esse livro há muito tempo,acho que desde alguns anos atrás que estava na lista da FUVEST ou da UNICAMP, foi uma leitura bem fluida, a maioria dos contos eu amei, alguns não prederam minha atenção, já outros me conquistaram. Clarice é uma das minhas autoras favoritas, adoro a escrita dela e como nos faz mergulha na mente humana e destrinchar, muitas cenas do cotidiano, de forma mestral, os medos, as ânsias,as  ansiedades, os males e os bens. 




Título: Laços de família
Autora: Clarice Lispector
Número de páginas: 136
Editora: Rocco
Onde compara: Amazon

4 de jun. de 2020

O Hobbit, J.R.R. Tolkien (reli esse clássico)

A primeira vez que li O Hobbit estava prestes a fazer o blog, foi em meados de 2016, contudo não havia feito uma resenha. Nesses tempos de quarentena, isolamento social e muita coisa acontecendo comigo ao mesmo tempo...precisei de uma leitura que aquece o coração, uma leitura favorita.

Foi publicado inicialmente em 1937 foi aclamado pela crítica, sendo nomeado à Medalha Carnegie e recebendo um prêmio do jornal norte-americano New York Herald Tribune de melhor ficção juvenil. O romance se mantém popular com o passar dos anos e é reconhecido como um clássico da literatura infantil, tendo vendido mais de 190 milhões de cópias.

20 de mai. de 2020

Um de nós está mentindo, Karen M. McManus

Gatilhos: Suicídio, homofobia, bulliyng, violência física.

Como vocês estão nessa quarentena? Vou ser bem sincera, não estou sendo tão produtiva quanto eu queria, além de não estar psicologicamente bem, além de ter perdido meu insta literário (tive que fazer outro). Ao menos estou tentando ler um pouco mais nesse mês, e tentar estudar para o vestibular novamente, tranquei a faculdade anterior que estava fazendo, quero fazer letras ou biblioteconômica.  após essa atualizada na minha vida, vamos à resenha.


Numa tarde de segunda-feira, cinco alunos entram em detenção no colégio Bayview: Bronwyn, a nerd, comprometida a estudar em Yale, Addy, a bela, a definição da princesa do baile de primavera, Nate, o criminoso, já em liberdade condicional por tráfico de drogas, Cooper, o atleta, astro do time de beisebol, e Simon, o pária, criador do mais famoso app de fofocas da escola. 

Só que Simon não consegue ir embora. Antes do fim da detenção, ele está morto. E, de acordo com os investigadores, a sua morte não foi acidental. Os outros quatro alunos são suspeitos do seu assassinato. Ou eles são as vítimas perfeitas de um assassino que continua à solta? Todo mundo tem segredos, certo? Mas até onde cada um vai para proteger os seus? 
 
Autora: Karen M. McManus
Número de páginas: 356
Editora: Galera
Onde comorar: Amazon
*Li em e-book

8 de mai. de 2020

Os sofrimentos do jovem Werther, Johan W. Von Goethe


Gatilhos: Suicídio e depressão. 

Estava muito empolgada com essa leitura, é um livro que considero como leitura obrigatória para todos os leitores, apesar de ser escrito a tantos anos continua sendo extremamente atual, não é atoa que é um clássico. Além de ter sido uma grande influencia em sua época, e responsável  pelo efeito Wether, muitos suicídios durante o o século XVIII foram atribuídos a leitura do livro, contudo visto que não havia um senso naquela época, fica difícil dar tal crédito. Eu tenho a edição física, só não tive tempo de tirar foto para coloca-la aqui no post.

Os sofrimentos do jovem Werther é considerado como o marco inicial do romantismo, considerado por muitos como uma obra-prima da literatura mundial, (sou uma das pessoas que acredita que esse livro é incrível) é uma das primeiras obras do autor, de tom autobiográfico ainda que Goethe tenha cuidado para que nomes e lugares fossem trocados e, naturalmente, algumas partes fictícias acrescentadas, como o final. Sem dúvida alguma, Werther, ou Os sofrimentos do jovem wether, foi um divisor ideológico e  literário do século XVIII, sendo uma oposição ao pensamento racional e iluminista. Isto é, que o homem deveria deixar-se pelos sentimentos e impulsos emocionais, sendo clássificado como pré-romantismo.

3 de mai. de 2020

Orgulho e Preconceito, Jane Austen

A muito tempo queria começar a ler os livros da Jane Austen, tanto por ser uma escritora clássica da língua inglesa, bem como por ser romances, estou achando que preciso de livros românticos, e não da escola literária Romantica, esta sempre me encho de livros lidos. Hoje resenho um livro do começo do século XIX, com foco na vida domestica, relações sociais  e amor, não a primeira vista, mas que é construído ao decorrer de um tempo.


A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.

30 de abr. de 2020

April Wrap Up || Leituras do mês

Esse mês não foi tão cheio de livros quanto eu esperava, mas também foi bem melhor do que os meses anteriores em número de livros, não de páginas. Espero conseguir ler um pouco mais agora em maio, afinal estamos de quarentena. Ao todo li 4 livros, totalizando em 560 páginas, a grande maioria foram clássicos, quem é leitor a um bom tempo do blog sabe que é meu gênero favorito. Comecei a ler Mayombe ontem (dia 29), portanto ele vai ser leitura do mês que vem, tendo em vista que não vou conseguir termina-lo ainda hoje.


Claro Enigma, Carlos D. de Andrade

Esse ano vou fazer o vestibular de novo, e o primeiro livro da lista da FUVEST que escolhi foi Claro enigma, o livro mais curtinho dessa "TBR", e foi o livro mais complicado para se entender. Apesar de ter sido extremamente rápido de ser lido foi mega confuso, vou precisar relê-lo no final do ano para fazer o vestibular. São poemas cheios de filosofia, um pouco de antítese e criticas sociais, critica ao ser e como ele leva sua existência.

O manual do guerreiro da luz, Paulo Coelho

Não foi uma leitura decepcionante, pois  não esperava muita coisa dele, infelizmente é um pouco mais do mesmo, Maktub tem a mesma vibe e textos bem semelhantes. É classificado como um livro de autoajuda, apesar de ter diversas mensagens de encorajamento e esperança com uma pitada de espiritualidade, não foi uma novidade total, e nem foi tão prazeroso de se ler como foi O alquimista. 

Os sofrimentos do jovem Werther, Johann W. Von goethe

Clássico alemão que estou mega feliz de ter lido. A narrativa é extremamente fluida, o personagem é interessante, os eventos da trama são imersivos e tudo ocorre de maneira à prender o leitor do inicio ao fim. Ainda fico assombrada com a extrema atualidade dos clássicos, eles além de serem um deleite, são tão 'reais' e válidos a transmitirem a essência da humanidade e seus valores e pós valores. O livro narra a história de Werther, um jovem inteligente e sensível que não pode consumar seu amor pois ela está prometida a outro, além disso ocorre diversas situações na vida do jovem que o deixa sufocado e desesperado. 

Meu destino exótico, Téria Montenegro

foi uma leitura mega fluida e extremamente gostosa; esse é o tipo de livro que a leitura nos embala e nos dá um imenso prazer, tendo em vista que a escritora sabe trabalhar com as palavras, sabe capturar o leitor e transmitir sensações incríveis. O livro trata-se de uma reunião de contos e cronicas de viagens da autora, além de conter algumas opiniões sobre diversos assuntos, como violência em Israel, síndrome de Estocolmo, e até mesmo sobre viajantes que rouba prendas dos lugares em que passam.  


29 de abr. de 2020

Neuromancer, William Gibson



Estava querendo ler a tempos esse livro, sabia apenas que era um clássico da ficção científica, na verdade num dos mais famosos livros de cyberpunk, enfim estava muito querendo lê-lo principalmente pelo fato de muitos conceitos que tem no filme Matrix, um dos meus filmes favoritos, foi tirado desse livro. Imagine minha ansiedade para ler.

Autor: William Gibson
título: Neuromancer
Editora: Aleph
Tradição: Fábio Fernandes
Número de páginas: 319
Onde Comprar: Amazon


21 de mar. de 2020

ultimas leituras até agora...

Nesse post vou falar um pouco sobre cada livro que li ao decorrer desse comecinho de 2020, que em meio a correria e muita coisa que estou tentando fazer, tenho que tirar tempo para aquilo que mais amo, ler! Enfim vamos ver as leituras que fiz.
 

4 de jan. de 2020

(Alguns) livros que me surpreenderam em 2019

Feliz ano novo leitores do meu coração. É um prazer enorme estar aqui mais um ano escrevendo para vocês lerem, adoro escrever resenhas e postar minhas opiniões sinceras sobre as leituras, aqui muitas vezes é meu refugio e porto seguro de alguma forma. Neste post vou falar dos livros que mais me surpreenderam em 2019 tanto positiva, quanto negativamente, além de que não estão em ordem de preferência, bem como vou deixar lincado os livros que tiverem resenhas.

Ao todo li 67 livros, caso queira vê-los um por um clique aqui!


Não estão em ordem de preferência, essa leituras foram bem diferentes para mim, alguns sairam dos gêneros que estou acostumada a ler, e comecei a ler livros religiosos, no seguimento espirita e da umbanda e foram descobertas incríveis e maravilhosas.

O guardião da Meia-noite.
É um livro religioso, especificamente da linha umbandista. Conta a história de um guardião (ou exu) e como foi sua vida encarnada e desencarnada e como foi o processo de tornar-se Exu etc. A escrita do livro é extremamente fluida, a história é de tirar o fôlego. Não fiz resenha e não vou fazer, por que acho que livros religiosos não são resenháveis, creio que eles carregam algumas mensagens espirituais que não tem como apenas avaliar com "estrelinhas".

Um conto de Natal.
Li na semana do natal, foi o que me ajudou mais ainda a entrar no clima e ver que o natal é muito mais, comemoro-o de forma pagã, sabe aqueles sentimentos que tanto lembramos que é a cara do natal? Então esse livro nos faz levar para o ano inteiro.

Travessuras no Natal. 
É um romance de época. Uma noveleta (?) Foi mega divertido de ler, me apaixonei pelos personagens e como se desenrolou a história, torcia a todo momento pelo final feliz. Falando em final...Até o momento foi o final mais sexy que já li em um livro, tem uma pitada hot, contudo só tem uma cena sensual. 

Meu querido vizinho. 
O primeiro romance Hot que li na vida, e achei super divertido, apesar de saber que tem uns clichês aqui e ali, foi até favoritado, adorei cada página, com exceção de alguns trechos que achei machistas, mas o mais legal foi que o final é bem novela da globo com direito a casamento e filhos nascendo.

Escrito em algum lugar.
Esse é um livro nacional e um romance LGBTQ e adorei ter conhecido esse tipo de leitura, afinal o amor tem várias formas, jeitos e todos são maravilhosos e merecem espaço e atenção, eu acho que um tanto negligente da minha parte deixar essa literatura, e esse ano de 2020 quero ler mais romances LGBTQ.

O segredo da caveira de cristal.
Esse livro foi decepcionante para mim, foi uma história previsível, personagens extremamente chiclês, e de uma maneira irritante, com acontecimentos que pareciam que a autora estava favorecendo um determinado personagem.

Bom, esses foram alguns dos livros que me surpreenderam, inicialmente achei que faria um vídeo sobre, mas estava com saudades de escrever e fazer resenhas rapidinhas aqui no blog.Espero que tenham gostado. 

Leia esse post!

Razão e sensibilidade, Jane Austen

Esse é o segundo livro da maratona literária de inverno 2020 que termino, e como o escolhi para o desafio certo! "Um livro suspeito  de...