31 de mai. de 2025

CROWLEY – O MAGO DO NOVO AEON | Minha experiência mágica

No começo do mês de maio, mais especificamente em um sábado da primeira semana, eu assistir essa peça junto com o meu marido. Foi algo espetacular e que nos trouxe muitas reflexões e conversas boas após nossa ida ao teatro e finalmente, depois de digerir essa peça, as sensações e momentos vividos na magia do teatro...trago para você, caro leitor(a)(e) minha experiência.

O espetáculo mergulha na vida de Aleister Crowley, figura emblemática do ocultismo no século XX, explorando desde sua infância marcada por repressão religiosa até sua autoproclamação como "A Besta 666" e profeta da Era de Hórus. Com roteiro e direção de Claudiney Prieto e atuação de Alexandre Jabali, a peça oferece uma experiência imersiva, abordando temas como magia, liberdade pessoal e as complexidades da moralidade humana.

25 de mai. de 2025

O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini [30 livros antes dos 30 anos]

Um livro que não sei muito bem descrever as reações que tive com ele! Desde muito nova ouvia falar desse livro, não de seus por menores, e um dia na casa da minha sogra eu o vi na estante dela, inclusiva ela comentou na ocasião que o livro pertencia ao falecido pai. Durante meses esse exemplar me acompanhou, deixando diversas sensações....

A literatura é algo extraordinário, nosso cérebro deixa-se tomar completamente pelas histórias e mergulhamos em diversas  sensações e pensamentos, tornando as leituras mais ricas e profundas ainda! 

A complexidade dessa história e como me envolveu deixou-me completamente absurdada, acho que um livro não mexeu tão negativamente comigo (até o momento) como esse mexeu. Algo nele me deixou mais que choca, mais que irritada e com uma revolta interna. Uma mistura de revolta social com algo que me tocou profundamente, tocou tão fundo que nem mesmo sei o que tocou exatamente. Falar de O caçador de pipas é falar de um livro que não consegui terminar, avancei um pouco mais do que um terço e, infelizmente, não consegui completar essa história. 



21 de mai. de 2025

Se os gatos desaparecessem do mundo, Genki Kawamura

Mais uma leitura de 2024 que estou postando agora. Apesar de não ter conseguido publicar quase o ano inteiro e ter voltado apenas na última semana de dezembro daquele ano, não parei meus hábitos de leituras, logicamente. Vários e vários livros que foram lidos estou tentando trazê-los aqui para registrar essa leituras marcantes. Se os gatos desaparecessem do mundo foi mais um livro que li pelo Kindle e foi extremamente gostoso e fluido.


Imagine descobrir que tem poucos dias de vida. Agora imagine que uma figura misteriosa — que se parece muito com você — aparece oferecendo um acordo: para cada dia extra que você viver, algo precisará desaparecer do mundo para sempre. É esse o ponto de partida do delicado e emocionante romance Se os gatos desaparecessem do mundo, do autor japonês Genki KawamuraA escrita de Kawamura é leve, quase como se estivéssemos lendo os pensamentos do próprio narrador, um carteiro solitário que nos guia por sua breve e profunda jornada de autoconhecimento. Com uma prosa fluida e honesta, o autor nos convida a refletir sobre as coisas que tomamos por garantidas: o telefone, os filmes, os relógios... e, claro, os gatos.

Sem dúvida é uma obra filosófica que propõe uma profunda reflexão sobre o valor das pequenas coisas e a efemeridade da vida. Narrado em primeira pessoa, o livro acompanha a trajetória de um homem comum diante de um dilema existencial que o leva a revisitar suas memórias, afetos e escolhas. Com uma escrita fluida e envolvente, Kawamura constrói uma narrativa tocante, que mescla leveza e melancolia, convidando o leitor a contemplar o que realmente importa em nossa breve passagem pelo mundo.

O enredo pode parecer simples à primeira vista, mas é justamente essa simplicidade que emociona. Cada capítulo nos aproxima um pouco mais de memórias sutis, de relações quebradas e de reconciliações silenciosas com os outros e consigo mesmo. É um livro sobre perdas inevitáveis, mas também sobre o valor das pequenas alegrias cotidianas. 

Ao final da leitura, portanto, é impossível não deixar de pensar em nossas vidas e em tudo aquilo que construímos sem perceber, e em como os afetos moldam nosso mundo de formas invisíveis. Kawamura não força lágrimas, mas deixa uma saudade agridoce no ar, como quem se despede sem dizer adeus. É um livro que dá um embargo na voz e deixa um quentinho no coração meio amargo, meio doce.

Se você, caro leitor, gosta de histórias curtas, porém marcantes, com uma boa dose de filosofia existencial e ternura felina, esse livro é para você. Prepare uma xícara de chá, um cobertor e talvez uns lencinhos.


18 de mai. de 2025

Antes que o café esfrie, Toshikazu Kawaguchi

Mais uma leitura concluída no fim do mês de abril e apenas agora consegui terminar esse texto. Em parte estou feliz por estar avançando nas leituras, ainda que aos poucos. Durante esses dias que fiquei mais off estava passando por uma das minhas crises depressivas. A vida e seus altos e baixos...Esses dias eu tenho passado bem depressiva e me sentindo de cabeça para baixo, bem revirada mesmo, mas acho que aos poucos estou tentando ficar bem.

Leia esse post!

Não pise no meu vazio, Ana Suy

Essa foi mais uma leitura terminada nesse mês de março, a qual me fez bem no geral! O livro possui, em muitos poemas, uma metalinguagem sobr...