27 de jul. de 2019

O príncipe, Nicolau Maquiavel

Quando peguei esse livro estava feliz e encantada por estar lendo uma obra tão clássica e tão densa   em história europeia, quanto O príncipe é, apesar de estar no meio de uma ressaca literária e ter demorado algumas semanas para finalizar essa leitura e às vezes volta-la para absorver melhor as ideias do livro...Eu aproveitei-a bastante, sendo  um imenso prazer poder falar desta obra tão antiguíssima, que atravessou séculos causando polêmicas.


O príncipe, demonstra uma maneira cética de encarar o ser humano, sua concepção de poder pregava a prática acima da ética, pois tudo é válido contanto que o objetivo  seja manter-se no poder. Citado incessantemente há quase quinhentos anos, O príncipe é tido como um modelo imoral de praticar o poder, mas é seguido à risca por quase a totalidade dos políticos que o criticam.

O tratado político que é o livro, possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lourenço II de Médici (1492–1519), Duque de Urbino. Mediante conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcançou suas ambições. Para entender O príncipe, é importante ter em mente que na época em que foi escrito a Itália vivia uma instabilidade politica, guerras e revoluções, além de que estava dividida em vários ducados. 

Algo que me impressiona em clássicos tão antigos como está obra que possui 500 anos, é sua linguagem e sua fluidez, Maquiavel escreveu com essa finalidade explicatória para Lourenço II de Médici, que encontrava-se no poder naquelas circunstancias, ora, a obra mostra como a política acontecia na Itália, como as pessoas poderiam fazer de tudo para se consagrarem e permanecerem no poder, mostrando até onde as pessoas estavam disposta a fazer para chegar onde queriam. 

Ademais, Maquiavel conhecia muito bem os cenários políticos de sua época, assim também como a história clássica da Grécia, Roma e também o poder e ascensão do papado e sua influência. De forma maestral o autor discute e explica de forma bem didática e fácil de se acompanha, as politicas e suas formas mais cruas, ora cruéis, ora fingidas, ora injusta e mesquinha que muitos líderes agiam, seja da republica ou de diversos principados pela história tanto recente (contemporâneo a Maquiavel) da Europa e Itália, quanto antiga, além de acentuar a diferença entre as leis que regem os poderosos e as que regem os plebeus, principalmente como  o mundo era mais injusto ainda  durante e após a idade média. No Geral o livro mostra como por vez a uma politica injusta e suja, e que até mesmo o momento em que muitos líderes agiram amistosos ou com benevolência foi em troca de poder, prestigio e para se legitimar como um poderoso.  

Acho muito válido avisar que o leitor vai precisar ter uma bagagem histórica para entender quando o autor citar guerras, disputas e rivalidades entre alguns reinados de épocas diversas, tendo em vista que o livro está cheio desses exemplos para que o leitor entenda o que Maquiavel está lhe dizendo sobre o mundo político,e claro isso vai ajuda-lo a não estar tão perdido durante a leitura, ao menos é interessante estar por dentro do contexto histórico do livro para tirar um maior proveito da leitura.  

Destarte, é uma leitura extremamente clássica e incrível, o leitor vai sentir-se deleitado em uma obra não-ficcional, durante a leitura é estudada a política e história europeia com um professor de mais de 500 anos, passando seu conhecimento e ceticismo em relação à bondade do  homem. Pode ser que para pessoas mais sensíveis a  injustiças em geral e a acontecimentos da idade média tenha gatilhos, mas é uma leitura que recomendo à qualquer leitor. 
Nicolau Maquiavel (1469-1527)

20 de jul. de 2019

Confissões no crematório: Lições para toda a vida, de Caitlin Doughty

Passei na faculdade!!! vou estudar microeletrônica em uma faculdade pública de São Paulo 
(Não vou citar nomes kkkk), estou mega feliz por isso, além de outras pequenas coisas ter acontecido comigo, como comprar livros novos, bom, tudo tem sido bem bagunçado na minha vida até agora, espero conseguir deixar tudo bem mais certinho, principalmente com a faculdade agora. Enfim voltando ao livro...

Título Original: Smoke get in your eyes and other lessons from the crematory 
Autora: Caitlin Doughty 
Número de páginas: 256
Editora: DarkSide 
Onde comprar:Amazon

Quando Caitlin morava no Havaí e tinha apenas 8 anos o seu primeiro contato com a morte foi firmado. Ela estava no shopping quando viu uma garotinha morrer após cair de uma altura de 10 metros. Com isso, ela ficou com um grande medo da morte. Depois desse trauma Cat passou a ver a morte em tudo e adquiriu comportamentos obsessivo-compulsivo e rituais, acreditando que assim evitaria mais transtornos. Ela nunca falou sobre tudo aquilo que sentia e acabou guardando para si tudo que estava pensando sobre o que viu. Esses fatos foram decisivos para despertar nela uma curiosidade sobre o tema, como forma de superar tudo que aconteceu.
Agora em São Francisco, com 23 anos, ela passa a trabalhar como operadora de crematório no Westwind Cremation & Burial. Lá, sem nenhuma experiência na área, o seu chefe Mike passa a ensiná-la tudo que sabe sobre esse mundo mórbido e que está tão presente em nossas vidas, mas que preferimos ignorar. Além do chefe ela conta com a ajuda de Chris, um senhor mau humorado, mas que é uma boa pessoa e responsável por buscar os mortos. Ele acaba sendo parceiro de Cat em diversos serviços e ela aprende com ele muito mais do que o esperado.
Esse livro com certeza é necessário, principalmente com uma sociedade moderna que recusa-se a falar sobre a morte, que tenta de todas as maneiras esconde-la, disfarça-la ou ludibriar desde os mais novos, e até mesmo os mais velhos membros, dizendo ou que foi para um lugar melhor, ou para as crianças diz-se que os nossos  mortos viram estrelas ou algo parecido. 
Um dos questionamentos que a autora faz no livro, além do famoso "disfarçar a morte ou evita-la", o por quê de não leva-la como uma condição inerente à humanidade? Hoje tem-se medo do que acontece com o corpo assim que o ente querido morre, assim como também por muitas, mas muitas mesmo, pessoas que não entendem como os próprios corpos funcionam, e como é a proliferação de doenças, é impressionante os relatos da autora, que funcionam como um diário, que explica os procedimentos funerários, haja vista que também discorre sobre rituais mortuários em diversas culturas ao redor do mundo, seja antiga ou moderna,  dando um el passant até mesmo na cultura indígena brasileira. Apesar de não ter tornado-se meu livro favorito, foi uma leitura muito interessante e relevante.

O livro, portanto, é uma leitura fluida, com um tema pertinente à atualidade e muito discutível, vamos morrer um dia e não tem mal algum em falarmos sobre isso, assim como não tem problema termos rituais diferentes que nos aproximem do morto e não dos distancie; deixo minha recomendação de leitura.

10 de jul. de 2019

Ricardo III, de William Shakespeare

Essa resenha faz um tempo demasiado que era para ter sido postada, mas protelei muito e muito, e por diversas razões pessoais, mas enfim chegou finalmente o dia de posta-la. Adoro clássicos literários, e ultimamente venho gostando bastante de Shakespeare, Ricardo III já é o segundo livro do autor que leio esse ano, ainda pretendo ler mais dele nesse semestre.Ah, esse é mais um livro do desafio da Rory Gilmore books challenger, dentre os 340 escolhi alguns clássicos para ler neste ano, assim que chegar a marca de 10 livros lidos do desafio, faço um post mega especial.

 
As páginas são brancas, a fonte é pequena e tem ilustrações ao decorrer das cenas, além de ter um prefácio sobre a guerra das rosas, apresentação e comentários ao final, o que me ajudou bastante a me ambientar e também a compor a resenha.  

Autor: William Shakespeare 
Número de páginas: 197
Adaptação: Luiz Antonio Aguiar
Ilustrações: William Côgo 
Editora: Difel 

Ricadro III é um drama histórico em cinco atos escrito pelo dramaturgo inglês William Shakespeare entre 1592 e 1593, o qual se baseou na história verdadeira do rei Ricardo III da InglaterraÉ também a segunda mais extensa peça de Shakespeare, superada apenas por Hamlet.
 A obra retrata a ascensão maquiavélica de Ricardo III e sua eminente queda, nessa peça podemos ver que tem o elemento de que o mal e o seu "portador" é feio, grotesco e mais que extremo da manipulação. Como a ganância e sede de poder pode deixar um rastro enorme de sangue, e infiéis ao reino que surge de traições, abusos e manipulações. 

Ao ler Ricardo III o leitor com menos bagagem literária terá a impressão de que não basta de uma história repetida e clichê, e essa é a grande 'sacada' desse livro, haja vista Shakespeare influenciou diversos autores de diversos períodos, e muito das narrativas de fantasias seguiam uma influência muito forte, até mesmo desenhos animados do século passado tem pequenas influências estruturais.

A leitura é fluida e imersiva, quando a história começa a ser narrada já tem acontecimentos trágicos acontecendo, deixando o leitor com sensação de acabou de chegar na história que já estava sendo contada, do meu ponto de vista foi divertido e bem peculiar. O tempo não é linear, ora tem lembranças além de os acontecimentos levarem tempo tanto para serem planejados e executados, se o leitor não tiver detida atenção cairá no erro de achar que os eventos ocorrem rápidos de mais ou na mesma semana. 

Os personagens são bem profundos para uma peça, Ricardo é personificação da vilania, da tirania, justifica-se seus erros ora por sua deformação e deficiência, alegando-se até mesmo que nasceu com características medonhas pelo mal que havia já corrompido-o no ventre da mãe. Ricardo é um personagem que apesar de ser detestável, tem suas peculiaridades e por vez chama atenção durante a leitura. 
As personagens femininas apesar de estarem a mercê da sociedade e igreja patriarcal da idade média, têm suas ambições e conspirações, contudo ainda são vistas como frágeis, inocentes quando mais jovens, no caso de Ana, ou megeras como rainha Margareth e ambiciosas com toque de vilania como rainha Elizabeth, mesmo com perfis considerados hoje clichê e um tanto machista são bem compreensíveis para época em que foi escrita a peça. Enquanto os homens apesar de traírem um são extremamente leais à outro, ou são bons homens inocentes de seus atos, mesmo que pecaminosos aos olhos da igreja, e claramente são os personagens que detém o foco narrativo. 

Dessarte, essa peça possui muitas crítica sociais à Inglaterra do tempo de Shakespeare, além de ter influencias das tragédias gregas, com hseróis amaldiçoados pelos deuses, presságios de mortes e maldições sendo lançadas por mães desconsoladas. Sem sombra de dúvida esse livro deve ser uma leitura obrigatória para todos os tipos de leitores, pois nessa história lemos sobre a tirania, a vilania, e como a ganância e sede de poder e prestigio pode separar uma nação e fazer um reino ruim em diversos aspectos, principalmente politica, social e emocional tanto da população quanto da corte. 

8 de jul. de 2019

Book Tag| 50% de 2019

Todo ano faço um balanço do que li no ano e do que ainda pretendo ler nos próximos meses, ver o que mais gostei ou não, acho que todo mundo que é apaixonado por livros faz isso; bem tecnicamente o post está atrasado, mas o que vale é a intenção. Ano passado também fiz esse tipo de post, caso você queira ler basta clicar aqui. Os livros com resenha estarão lincados. 

1. O melhor livro que você leu até agora
Eu favoritei ao todo oito livro dos 40 que li, estou um pouquinho decepcionada pois queria ter favoritado mais livros, acho que é porque li muitos livros técnicos e biografias, veja minha lista de leituras do ano aqui! Mesmo dentre esses ainda não tenho um "melhor leitura do ano".

2. A melhor continuação que você leu até agora

Ainda estou terminando a série Trono de Vidro, li o terceiro livro, A herdeira do fogo, acho que foi a unica continuação que li até agora e sou muito suspeita para falar da série kkkkk

3. Algum lançamento do primeiro semestre que você ainda não leu, mas quer muito?

Para ser sincera são poucos livros do primeiro semestre me interessaram realmente e acho que foi Ponti e O construtor de pontes, ambos da editora intrínseca. 

4. O livro mais aguardado do segundo semestre?

Acho que Diário de Nisha da Dark Side, que pelo que entendi é uma história com fundo árabe e desde 2018 estou lendo um pouco de histórias assim, e também, quero muito O labirinto do Fauno, é um dos meus filmes favoritos. 

5. O livro que mais te decepcionou esse ano?

Esse ano não tive uma leitura tão ruim, mas um dos livros que dei uma avaliação bem baixa foi Lolitas,  uma HQ brasileira, e O assaninato de Roger Ackroyd da Agatha Christie , e estou terminando de ler Confissões do crematório em E-pub e não foi nada do que eu esperava, mas não quero abandonar esse livro visto que já estou quase no final. 

6. O livro que mais te surpreendeu esse ano?

O que o sol faz com as flores, é um livro de poesia que me surpreendeu bastante devido aos temas contemporâneos e sua abordagem, além de que é um tipo de livro totalmente novo e diferente para mim. 

7. Novo autor favorito (que lançou seu primeiro livro nesse semestre, ou que você conheceu recentemente)

Minha nova autora favorita é nacional, conheci essa semana seus livros, Ana Fagundes Martino, li A casa de vidro, que fiz resenha só no good reads, pois o livro é uma novela, sendo assim é bem curtinho. Enfim, a escrita da autora é envolvente e bem mágica. 

8. A sua quedinha por personagem fictício mais recente?

Huuumm não tive uma quedinha por nenhum dos personagens, e olha que li bastante, mas não tive um personagem que me arrebatasse. 

9. Seu personagem favorito mais recente?

Acho que me diverti bastante relendo Crepúsculo, me divertir com a Bella, mas ela não chegou a ser minha favorita e também não consegui imaginar algum personagem que fosse meu  favorito até agora...estou com problemas sérios kkkk 

10. Um livro que te fez chorar nesse primeiro semestre?

No primeiro semestre eu estava muito chorona e quase chorei em todos livros kkkk 
Mas o que me fez chorar foi A cura de Schopenhauer

11. Um livro que te deixou feliz nesse primeiro semestre?

Nossa, dos livros que eu li, nenhum me deu quentinho no coração, li muitas biografias, clássicos e alguns livros técnicos,  então vou ficar devendo. 

12. Melhor adaptação cinematográfica de um livro que você assistiu até agora?

Não assisti nenhuma adaptação (de novo) até agora, quer dizer assisti Aniquilação essa semana de novo, mas o filme é melhor do que o livro. 

13. Sua resenha favorita desse primeiro semestre (escrita ou em vídeo)?

Minha resenha favorita que escrevi foi Crepúsculo, fiz uma análise psicológica dos personagens e me diverti bastante. Minha resenha em vídeo favorita foi do Ler antes de morrer Amor e outros Demônios de Gabriel Garcia.

14. O livro mais bonito que você comprou ou ganhou esse ano?

Acho que as edições de coleção da editora Abril que adquiri em uma sebo perto de onde moro, elas são de capa dura bem lindas. Ah, mas o livro que li até agora com a capa mais linda, linda foi A casa de vidro.

15. Quais livros você precisa ou quer muito ler até o final do ano?
 Essa sempre é uma lista grande, mas dentre os livro que quero ler estão os clássicos: Mrs Dalloway, Ana Karenina, Guerra e paz, Jane Eyre dentre outros, assim como os livros da lista da FUVEST, fora uma lista de livros que ainda pretendo ler hehehe. 




6 de jul. de 2019

O alquimista, de Paulo Coelho

Me perdoem por ficar tanto tempo sem postar aqui no blog, estou bem ativa no Good reads e um pouco no instagram, minha vida está uma bagunça de horários, leituras e outros assuntos mais pessoais, estou lendo bastante e meu ritmo de leitura está muito bom e até agora não tive uma ressaca literária. Ora esse é o primeiro livro que leio do Paulo Coelho, neste momento que estou escrevendo o post já li também Maktub, também e espero em breve poder ler Cavaleiros da Luz, mas enfim vamos à resenha.

Autor: Paulo Coelho
Número de páginas: 176
Editora: Pergaminho  
Onde comprar: Amazon
Avaliação no Good Reads!

O livro brasileiro de maior sucesso no exterior, O alquimista narra a história de um jovem pastor, Santiago, intrigado por um sonho recorrente: um tesouro oculto, guardado próximo das pirâmides do Egito. Disposto a decifrar seus sonhos, ele embarca em uma longas viagem, em que se defronta com os grandes enigmas que acompanham a humanidade desde a criação. Durante sua jornada encontra, entre outros, um alquimista, que lhe ensina a penetrar na misteriosa alma do mundo e como identificar as pistas para chegar ao tão procurado tesouro.

Santiago, um simples pastor espanhol que sonha com piramides e vê a língua secreta do mundo nos pequenos gestos, emoções e afins nas pessoas e nos animais, após conhecer misteriosamente um rei enigmático, chamado Melquisedeque e conhecer que as pessoas tem um sonho secreto que devem seguir, embarca em uma aventura sem igual e que mudará sua vida para sempre. Partindo da Espanha, desembarca no continente africano dominado pelo império islâmico, e em pouco tempo aprende a falar árabe, conhece diversas outras pessoas que de alguma forma o ajudam a chegar em seu destino, ou lhe ensinam algo importante.

Embora tenha um ar muito de auto-ajuda, o livro é mais ensinamentos mágicos/espirituais, é o tipo de livro que deixa um quentinho no coração e ajuda o leitor a desenvolver seu senso crítico em relação a si mesmo, adorei muito a leitura que foi extremamente fluida, envolvente e rápida.

Os personagens são bem interessantes, alguns são bem pouco desenvolvidos, até mesmo o protagonista deixa a desejar em alguns aspectos, mas é interessante ver seu crescimento e persistência em relação ao seu sonho. Ora, o livro aborta temas como autodescoberta, realizações e foco nos objetivos, assim como aborta o mundo mágico, lendas e como sua magia é trazida para nosso mundo. Ademais, uma das partes que achei bem interessante é que em determinada altura do livro uma das discussões é que muitas pessoas não atingem as expectativas sobre a vida e seus acontecimentos ficam desgostosas e reclamonas, assim como há muitas que se acomodam, vale destacar que essas e outras críticas estão nas entrelinhas e dão uma riqueza ainda maior ao livro. Estou ansiosa para ler mais livros do Paulo Coelho, que considerei como uma leitura, além de motivacional, um tanto espiritual.


Leia esse post!

Não pise no meu vazio, Ana Suy

Essa foi mais uma leitura terminada nesse mês de março, a qual me fez bem no geral! O livro possui, em muitos poemas, uma metalinguagem sobr...