O ano mal começou e estou lendo como se não houvesse o amanhã, além de estar escrevendo muito também, como se minha sanidade dependesse exclusivamente de escrever. Tem sido divertido. Estou com a sensação de que esse janeiro será longuíssimo! Parte de mim está super feliz por isso, aliás. Estou fazendo vários posts e programando eles, estou feliz com esse empenho inicial que estou tendo, espero que ele dure o ano inteiro!
Esses dois contos/livros não pertencem aos meus dois desafios literários principais, no entanto, estava com saudade de ficção científica e sai caçando pelo kindle o que ainda estava para ler, então, mais dois lidos da minha biblioteca virtual. Ambos os contos são fluidos, rápidos e interessantes, porém, não achei que foram tudo isso. Vou fazer a resenha pela ordem de leitura.
O invasor venusiano
Leah Barrow morreria. Tar Norn, o invasor venusiano da base de pesquisas, havia jurado isso, a menos que ele fosse libertado nas suas condições. Mas liberdade para o pirata significa a morte para muitos, e era dever do Diretor Barrow detê-lo, mesmo que isso custasse a vida de sua preciosa filha. Uma luta contra o tempo para conseguir salvá-la sem fazer acordos escusos, a angustiante narrativa segue cada avanço do cronometro e o desespero dos personagens e passa muito bem a sensação de esgotamento tanto temporal, quanto emocional de todos os envolvidos.
Por ser uma história que se passa no Brasil e é de um autor brasileiro, senti falta de brasilidades, coisas que são tão únicas na forma de ser e escrever brasileira. Achei, pois, o enredo tão genérico que várias vezes imaginava um cenário estadunidense e não brasileiro! Inclusive, várias características na descrição das paisagens é muito americanizada ou extremamente genérica, e quando tinha alguma descrição dos cenários brasileiros, mais parecia a visão estereotipada de um gringo do que alguém que resida nas terras tupiniquins.
Logo de início senti a escrita muito parecida com autores americanos de ficção como o Stephen king, algo bacana, no entanto achei que o autor foi perdendo a mão em suas inspirações e influências, absorvendo muito mais dos autores estadunidenses e deixando até as característica brasileiras de lado. Além disso, algo que me incomodou foi que houve alguns "erros de continuidade", o personagem, por exemplo, descreveu 3 vezes que estava em São Paulo, sendo que apenas uma dessas vezes realmente estava, de acordo com a própria narração!!
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