Star Trek: Discovery e sua representatividade
Star Trek: Discovery é uma série original da Netflix criada por Bryan Fuller e Alex Kurtzman. Nessa nova série vemos como surgiu a guerra da frota estelar contra os klingons, acompanhando a personagem principal da trama, amotinada Michael Burnham (Sonequa Martin-Green), uma personagem feminina Negra!
É por ai que vou começar, Star trek consegue sempre ir além, são 51 anos de legado de igualdade, com roteiros filosóficos e episódios que lhe fazem parar para refletir. Sendo assim, a nova série da franquia está no mesmo caminho, e ainda mais social, mostrar para nossa sociedade do presente como o futuro pode ser, sem preconceito, racismo e machismo, é digno de ser ressaltado.
Ademais, para a sociedade americana, quanto para o mundo em sua atual situação, é imprescindível uma personagem forte, inteligente, determinada, sensata e com liderança como a Michael e sem ser masculinizada, como a Vasquez de alien 2, ou sensualizada como nos games e filmes. Star Trek mostra como a mulher é independente!
Outro ponto a destacar, ainda sobre o poder feminino, como a Michael é representada nos olhos masculinos: ela é ancora do tenente Tyler, (como o próprio já disse em episódios recentes) enquanto ele é "fraco" e precisa de ajuda - me arrisco a dizer ser salvo- ela é forte e da o apoio, a orientação e se arrisca por ele.
Creio que uma das coisas mais aguardadas pelos fãs era um casal abertamente gay e interracial, o Dr. Culber e o tenente cientista Stamets, estão preenchendo essa vaga. Não há necessidade de escandalizar algo tão comum e normal, uma representação correta e sem estereótipos, e quando os dois estão em cena arrebatam o meu coração💜💙 quando foram apresentados como um casal, foi com uma simples conversa, escovando os dentes, preparando-se para dormi, e o médico chefe da Discovery demonstra preocupação com a saúde de seu companheiro.(terceiro episódio)
Um simples gesto, para mostrar ao publico que isso é normal, como qualquer casal hétero, mostrando que o tabu em pleno século XXI, em 2018, já não deveria mais existir, afinal não estamos no século 17 e muito menos na idade média, ou idade das trevas, como preferir.
Rumo à um futuro onde ninguém seja agredido, ou ridicularizado pela sua orientação sexual, vemos que é hora de evoluir, aceitarmos uns aos outros como são, independente de qualquer coisa, cor da pela, credo, sexualidade, gosto música, etc..
Dr. Culber e o tenente cientista Stamets |
Eu poderia falar (
vida longa e próspera!!!
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