Resenha: Perdido em marte, de Andy Weir
Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho. Um astronauta estadunidense, que viaja a Marte com sua equipe em 2035, mas um imprevisto acontece e gera uma confusão a qual obriga Watney a buscar técnicas para sobreviver em um planeta com condições inexistentes para vida.
Depois de uma tempestade de poeira que força sua equipe a evacuar enquanto o dava como morto, Mark encontra-se encalhado e completamente sozinho, nem mesmo pode comunicar-se com a Nasa, para informar que ele está vivo, e mesmo que ele pudesse falar, seus suprimentos desapareceriam muito antes de um resgate poder chegar. A maquinaria danificada, o ambiente imperdoável ou o "erro humano" são muito mais propensos a matá-lo primeiro.
"Estou perdido em Marte. Não tenho como me comunicar com a Hermes nem com a terra. Todos acham que estou morto. Estou em um Hab projetado para durar 31 dias. Se o oxigenador quebrar, vou sufocar. Se o reaproveitador de água quebrar, vou morrer de sede. Se o Hab se romper, vou explodir. Se nada disso acontecer, vou ficar sem alimento, e acabar morrendo de fome". -Página 14
ilustração do acontecimento da página 119 |
"O traje é projetado para oito horas de uso. Isso dá 250 mililitros de oxigênio líquido. Por
garantia, tem capacidade para 1 litro de O2. Mas isso é só metade da história. O resto do ar é
nitrogênio. Está ali só para acrescentar pressão. Quando o traje vaza, é preenchido com
nitrogênio. O traje tem 2 litros de N2 armazenados." - página 133
Se você é o tipo de leitor que gosta de ler uma Ficção científica com muita ciência, explicação de como e porque fazer isso ou aquilo, irá amar esse livro. Apesar de estar em uma situação nada fácil, isolado em marte, com todas as provisões limitadíssimas, e um tempo longo de espera, watney tem um bom humor, estranhamente se mantendo otimista, sendo um "escape" psicológico do personagem para enfrentar situações de estresse.
Sobre a Obra
The Martian é uma obra de ficção científica estadunidense escrita por Andy Weir e publicada em 2011 como edição de autor e em 2014 pela Crown Publishing Group. O livro foi adaptado para o cinema em outubro de 2015. The Martian foi dirigido por Ridley Scott e estrelado por Matt Damon.
Autor
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Andy Weir
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Editora:
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Arqueiro
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País
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Estados Unidos
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Género
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Ficção científica
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Ilustrador
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Eric White
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Lançamento
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2011
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Páginas
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369
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Realidade
Viagens à Marte não é coisa nova, a muito tempo tem se especulado sobre a possibilidade de colonização do planeta vermelho. Várias agencias espaciais do mundo, vem estudando e avaliando as condições, assim como a NASA , Space X, entre outros. Um artigo antigo na revista planeta fala sobre o projeto Mars One, que já seduziu 202.586 pessoas de todo o mundo que se candidataram a integrar a primeira expedição para colonizar Marte.
Considerações finais
A história é simples, temos uma ficção que não precisa salvar o mundo ou a donzela em perigo, não é invasão alienígena como em Guerra dos mundos de H.G wells, é simplesmente o Mark watney querendo voltar para casa e pessoas trabalhando em torno disso. O jogo narrativo é incrível, ora na primeira pessoa, quando o Watney faz os diários de bordo, ora em 3° pessoa para os acontecimentos na NASA, tornando a leitura gratificante.
Achei o filme super interessante quando o assisti (na época, vi por ter sido indicado ao Oscar), mas agora fiquei curiosa para ler o livro!
ResponderExcluirVocê já viu o filme? Saberia dizer se a adaptação é fiel?
Estou atrás de mais livros de ficção cientifica, já que terminei todos os que tinha haha Adorei a dica =D
Hoje em dia eu assisto pouquíssimos filmes indicados ao Oscar. A maioria só é indicado por ter lacração e não pela qualidade. Eu deixei até de assistir o Oscar esse ano por causa disso.
ExcluirO filme é bem fiel ao livro, recomendo :D e como em todo livro há aqueles detalhes e diálogos que "são exclusivos".
Excluir=D
Não sabia que o filme era baseado em livro. Eu não sou muito fãs de aventuras espaciais ou ficção cientifica, então acabei não indo ver ele até agora, mas todo mundo fala tão bem que eu quero vê-lo.
ResponderExcluirBites!
Tary Belmont