Ganhei esse mangá de um amigo já tem tempos, porém, após postergar a leitura, finalmente li essa versão. Inclusive, já fiz resenha lá nos anos de 2018 de A Metamorfose, aqui no blog e ainda está disponível para você ler, caso queira. Nesse post pretendo abordar um pouco mais profundamente a obra, então tentei trazer tanto minhas impressões, quanto as ideias da crítica e análise literária como vejo na universidade, pois essa obra me tocou e toca profundamente.
O enredo começa quando Gregor Samsa, um caixeiro-viajante assalariado, acorda, numa manhã qualquer após sonhos inquietos, para descobrir que se transformou, enquanto dormia, num inseto monstruoso. Geralmente as representações artísticas mostram ele como uma baratinha, porém, no livro não especifica qual é o inseto exatamente. Kafka não descreve com precisão científica (nem plenamente fantasiosa), apenas nos é dito que é algo grotesco, com numerosas perninhas e uma carapaça. Gregor, que exercia o papel de provedor na família (composta pela mãe, a pai e a irmã) , vive com a responsabilidade do trabalho para mantê-los. Essa transformação, obviamente, o incapacita para trabalhar e comunicar-se normalmente com os demais.