30 de mai. de 2018

Mercury 13 | "você não pode porque é mulher"


Membros do Mercury 13. Elas foram testadas para ver se as mulheres poderiam se tornar astronautas. Da esquerda: Gene Nora Jessen, Wally Funk, Jerry Cobb, Jerri Truhill, Sarah Rutley, Myrtle Cagle e Bernice Steadman. [Via: New week]

Mercury 13 mostra um outro lado ainda mais denso do preconceito contra a mulher na NASA dos anos 60. O documentário nos apresenta 13 mulheres que foram desprezadas  no teste para decidir quais astronautas iriam ao espaço, é mulher? está fora de cogitação.


Os testes mostravam que essas mulheres eram tão habilidosas quanto os homens— algumas até se saíram melhor nas provas –, mas todas elas são mulheres e por isso foram desclassificadas do processo seletivo.

Aos longo do documentário é torneado o papel da mulher na sociedade, na aviação tanto militar durante a segunda guerra mundial, onde as mulheres tinham instrução em todas as aeronaves, mas não podiam combater, quanto civil, que tiveram um pouco mais de liberdade. 

Contando a história de 13 dessas aviadoras civis, que passaram pelos mesmo testes que os astronautas da NASA. Quando a agência espacial descobriu, no entanto, que o empresário Lovelace pretendia continuar testando e treinando as mulheres da Mercury 13 em Pensacola, Flórida, o programa foi encerrado. Seguiu-se com uma audiência no Congresso, mas as mulheres nunca chegaram ao espaço - ou às fileiras da NASA.

Por que ao invés de ter sido Buzz Aldrin não poderia ter sido uma mulher, ou um homem negro?  há uma critica muito forte à sociedade americana da década de 1960,  que era misogena, preconceituosa e totalmente conservadora, isso se evidencia por além de serem apenas homens testados, eram todos brancos, da mesma religião e muitos dos que foram testados eram até do mesmo estado americano. 


É incível como o documentário explora os teste realizados nas canditadas da Mercury 13,  como o impedimento da mulher ir ao espaço afetou a sociedade mundial, e o que acarretaria ao mundo se na Apollo 11 fosse 3 mulheres, ou pelo menos uma mulher a pisar na Lua, e como um ato egoísta pode prejudicar uma sociedade inteira.

Ademais, Mercury 13 serve de  alerta para a nossa sociedade atual, visto que em muitos lugares do mundo e do Brasil ainda existe um preconceito com as mulheres e suas áreas de atuação, o questionamento de se a mulher é capaz de ser racional. Por que a capacidade da mulher é sempre mais questionada do que a do homem? 

Destarte, com entrevistas incríveis, imagens históricas e várias curiosidades sobre a corrida espacial e porque em muitos aspectos a URSS estava à frente dos Estados Unidos, compõem um documentário memorável, que nos faz criticar a sociedade da época e também a atual, e a posição da mulher. Foi tão longo caminho de 1960 até 1983 onde a primeira mulher americana, Sally Ride, pode ir ao espaço como tripulante no ônibus espacial Challenger.  Claro que recomendo muitissímo esse documentário para você meu(minha) caro(a) leitor(a), independente da sua idade e ideologia, assista! 

Curiosidades sobre a mulher no espaço 

As primeiras mulheres a irem para o espaço foram as soviéticas Valentina Tereshkova em 1963 e Svetlana Savitskaya (1982). 
A primeira mulher americana a tripular uma missão foi Sally Ride, formada em Física e Inglês pela Universidade de Stanford, Ride foi uma das 8 mil mulheres que responderam a um anúncio da NASA, para selecionar o primeiro grupo de astronautas femininas do programa espacial norte-americano em 1978, contudo só iriam ao espaço em 1983. 
A primeira mulher negra a ir ao espaço foi a médica Mae Jemison em 1992.
Elleen Collins foi a primeira mulher a ser piloto de um ônibus espacial em 1995 da nave Discovery, missão STS-63, e fez uma acoplagem em órbita com a estação russa Mir. E em julho de 1999 tornou-se a primeira mulher a comandar um ônibus espacial, subindo ao espaço a bordo do ônibus espacial Columbia.


25 de mai. de 2018

Han Solo: Uma história Star wars [Sem spoilers]

imagem de divulgação

Estreia: 24 de maio de 2018 (Brasil)
Diretor: Ron Howard
Música composta por: John Powell, John Williams
Roteiro: Jonathan Kasdan, Lawrence Kasdan
Duração: 2h15min.

O jovem Han Solo encontrá aventura quando se juntar a uma gangue de contrabandistas galácticos, incluindo um Wookie de 196 anos chamado Chewbacca. Endividado pelo gângster Dryden Vos, a equipe planeja um plano ousado para viajar ao planeta minerador Kessel para roubar um lote do valioso coaxial. Na necessidade de uma nave rápida, Solo encontrá Lando Calrissian, o dono da nave perfeita para a missão perigosa - a Millennium Falcon.

Antes de mais nada, esse filme não é para o fã conservador, esse filme é para quem está por dentro do universo expandido de Star Wars, para quem acompanhou a série animada Rebels, pois irá entender o aparecimento de um personagem específico, e também estará mais familiarizado com o ritmo inicial do longa, e terá algumas referências. Mas, isso não significa que a pesssoa que nunca assistiu s.w não vá se divertir, pois irá e muito. 

Ao decorrer do filme vemos situações que vão transformando o jovem Solo no que conhecemos em Uma nova esperança, seja devido a um diálogo com Beckett, seu "mentor", ou com outros personagens que cruzam o caminho do protagonista, situações que vão impactando-o de alguma forma.

O filme já começa com um ritmo de fuga e ação, com tomada de decisões rápidas e piadas logo de inicio. Os minutos iniciais lembram um pouco da segunda temporada de Rebels, inclusive a estética de cenário no espaço porto de Corellia. 

Pelo ritmo ser frenético, cenas que deveriam ter um pouco mais de tempo em tela, devido a carga dramática, não tem! sendo assim,  não passam o drama que deveriam, até mesmo algumas nuances passam um pouco despercebidas se o espectador não for atento.

Qi'ra (Emilia Clarke) e Han Solo (Alden Ehrenreich) [Via: Entertainment]
Han Solo: uma história star wars, não trás nada de tão extraordinariamente novo para a franquia, nem muita ousadia por parte do enredo, contudo a fotografia, figurino e efeitos especiais não deixam a desejar; me diverti bastante com esse filme, gostei dos novos personagens e amei ver os antigos com uma lente um pouco diferente.  Em contra partida, teve algumas piadas que não gostei muito, e teve momentos que senti que o filme ficou um pouco cansativo.

Quer conhecer mais sobre a história do contrabandista mais conhecido da galáxia? sobre  o percurso de Kessel, como Han conheceu Chewie e muita referência? então assista à esse filme. Todavia, se você é do tipo que só gosta dos filmes originais, e considera apenas os filmes e não se importa com o universo expandido, então esse filme não é para você.

Se você assim como eu, gostou de Beckett, prepare-se para o lançamento de uma Hq volume único  pela Marvel, que será  escrita por Gerry Duggan, contará as rixas de Enfys Nest contra o personagem e um pouco sobre sua origem.

18 de mai. de 2018

Oblivion

   

No ano de 2077, Jack Harper (Tom Cruise) trabalha como reparador de segurança em uma Terra deixada vazia e devastada após uma guerra com alienígenas. Jack tem duas semanas antes de sua missão terminar e ele se junta a seus companheiros sobreviventes em uma colônia distante.

Uma invasão alienígena, que ocorreu a dezenas de anos atrás destruíra a Lua, o que desencadeou uma devastação em boa parte do planeta, e resultou na morte de centenas de pessoas, os humanos remanescentes ganharam a guerra, mas perderam o planeta.

O conceito de realidade  desmorona após uma série de coisas inexplicáveis que perturbam a mente de Jack, como sonhos com  uma Nova York de 70 anos atrás, são memórias talvez? coisa que não deveria ocorrer, já que sua memória foi apagada para realizar sua missão. Somado a isso, temos  "aliens" destruindo as sondas de patrulha e comportamentos estranhos do próprio protagonista.

Aquela velha história de que o planeta está contaminado, desolado e precisa ser deixado, ou que o protagonista não tem memórias, além as da missão, é um dos pontos  que remeterá a  diferentes obras de FC, visto que Oblivion tem elementos que estão muito vigentes nos longas, e que também já foram bem explorados no livros de ficção científica, então algumas partes da trama fica fácil de deduzir, e o que não falta são referencias à cultura pop.




O longa é detentor de lindas imagens do planeta em ruínas, contrastes muito lindos entre floresta, deserto e gelo. Não tem o que reclamar da fotografia, com um cenário futurista pós invasão alienígena e avançada tecnologia, algumas não são muito estranhas e distante, outras totalmente insanas. Assim também como a trilha sonora, que é totalmente imersiva, maravilhosa, ligando o espectador com os personagens e a história.

Apesar do longa ter alguns problemas com o enredo, como a representação feminina e negra, e um triangulo amoroso clichê, etc. O filme vale a pena ser assistido e discutir com os amigos as partes incríveis e com alguns plot twists um tanto dedutíveis, já outros nem tanto.

É tão difícil  falar de Oblivion sem dar Spoilers enormes e estragar sua experiência,
por isso uma resenha um tanto vaga, então caso esteja interessado(a) assista ao trailer abaixo, já está disponível na Netflix.

Estreia: 12 de abril, 2013 (Brasil)
Direção: Joseph Kosinski
Box office: 286.2 milhões de dolares
Trilha sonora: M83, Joseph Trapanese, Anthony Gonzales

Classificação no Rotten Tomatoes
 

Ainda somos uma equipe eficiente? 

15 de mai. de 2018

Resenha: O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson

Ilustração de Mauro Cascioli 


O médico e o monstro é um dos maiores clássicos do terror psicológico, marcado pelo cientificismo da época vitoriana. O respeitado médico escocês, dr. Jekyll, faz pesquisas para entender os impulsos e os sentimentos humanos mais profundos, e acaba por criar uma droga que libera seus aspectos mais primitivos, o “animal” adormecido sob a capa do homem civilizado: no seu caso, ele assume a forma de mr. Hyde (do verbo hide, esconder, ocultar; mr. Hyde é a “versão oculta” do bom dr. Jekyll). 

Se Jekyll é um médico educado e dedicado a pesquisas que visam o bem-estar geral através do conhecimento, a “monstruosidade” de Hyde está, essencialmente, em sua entrega aos prazeres e à luxúria como um fim em si, por quaisquer meios, incluindo a força física. Basicamente enquanto Jekyll é o mais fino e prestigiado homem de Londres, um inglês impecável, Hyde é totalmente o oposto dos bons costumes ingleses e cristãos. 

Apesar da essência do enredo ser bem conhecido por todos, o suspense que compõe o livro é surpreendente, seguimos as investigações do advogado Utterson que nos leva a uma linha de raciocínio que parece plausível. 

Confesso que fiquei um pouquinho desapontada, pois esperava acompanhar os acontecimentos do ponto de vista de Henry Jekyll.  A narrativa não é linear, as vezes temos um salto no tempo, e perto dos capítulos finais temos a narrativa de outros personagens, seus pensamentos à respeito de "pequenos acontecimentos".

Ademais, do meu ponto de vista a história pode ser interpretada de diversas maneiras. Tudo pode-se tratar apenas da psique dos personagens, e um distúrbio psicológico do Dr. Jekyll, ou o doutor realmente  sintetizou uma droga que o transforma em um monstro, que é uma segunda pessoa, tanto física quanto psicologicamente, que se opõe ao doutor que é uma criatura fraca. Ao decorrer da leitura  não importa qual interpretação o leitor tenha, sempre vai chegar nos pontos principais do livro e no obvio derradeiro fim

Durante toda a leitura nos é omitido o ano dos acontecimentos, apenas sabemos que tudo ocorreu no século XIX, em uma Inglaterra vitoriana. Com um clima de suspense, características góticas, terror psicológico e ficção científica, o enredo é bem fluido e bem interessante, é uma leitura que recomendo a qualquer um, tanto ao leitor  de longa data ou para quem está começando agora, visto que é um dos grandes influenciadores da cultura pop. O livro possui um fundo religioso, tendo uma pitada de barroco, contudo o fator religioso as vezes é acentuado de mais, o que reflete a sociedade da época.



Título original: Dr. Jekyll And Mr. Hyde
Autor: Robert Louis Stevenson

Ilustração: Mauro Cascioli
Editora: Melhoramentos
Ano (publicação): 1886
Páginas: 112


12 de mai. de 2018

Resenha: Star wars: A missão do contrabandista, de Greg Rucka



Nesta história, que se passa entre Uma nova esperança (episódio IV) e O Império contra-ataca (episódio V), Han e Chewie precisam pilotar a Millennium Falcon numa missão ultrassecreta da Aliança Rebelde. Mas é claro que não será nada simples: na sua cola estão cruéis caçadores de recompensas e uma implacável oficial do Império. 


A contra gosto de estar envolvido na guerra cível contra o império, Han solo e Chewie embarcam em uma missão, o destino da viagem é Cyrkon, um planeta devastado e tóxico, para resgatar Ematt, o qual possui informações valiosas sobre os próximos possíveis destinos da Aliança Rebelde, sendo imprescindível seu retorno à Aliança.


Contudo, a missão não será fácil, já que o império está caçando os  Rebeldes pela galáxia, aliado a uma complicação maior: Solo e Chewbacca estão sendo procurados por diversos caçadores de recompensas, já que estão devendo Jabba the hutt, o maior criminoso da galáxia. 
Comandante Beck captura Solo. (Parte 3, páginas 131 e 132) 


 A missão do contrabandista explora de maneira divertida a personalidade de Solo e como ele lida com diversas situações, é Han Solo sendo Han solo. Sendo bem explorada as possibilidades do universo expandido de Star wars, Rucka trás uma história leve, engraçada com uma escrita muito fluida, reapresenta os personagens já conhecidos e introduz personagens novos que despertam bastante interesse, como a comandante Alecia Beck, que é cruel, determinada e implacável

A história não é nada tão gigantesco quanto destruir a Estrela da morte, todavia é uma missão muito importante, já que Ematt tem todo o tipo de informação sobre a Aliança rebelde, inclusive a localização de bases em potencial. É bem interessante o desenrolar do enredo,o leitor vai conhecer mais sobre Han e sobre os demais personagens que se sacrificam por uma causa maior. 

O livro é dividido em três partes e no início de cada parte há uma ilustração feita por Phil Noto, dizer que ficou lindo é pouco! A diagramação também está caprichada. Não encontrei erros de digitação. Esse livro realmente é uma jornada para O despertar da força, diferentemente de Uma arma de um Jedi, ele tem aquele "hãann então está ai". Leitura recomenda para os fãs de todas idades. 



Título origninal: Smugler's Run
Autor:  Greg Rucka 
Editora: Seguinte
Ano de publicação: 2015
Número de página: 198
Tradução: André Czarnobai
Inlustação: Phil Noto

Pontos positivos: Han solo, Chewbacca, a história

Pontos negativos: Muito curto :(

6 de mai. de 2018

Revolt


[Via: Adoro cinema]

Revolt é um filme de ficção científica, dirigido por Joe Miale. Foi escrito por Miale e Rowan Athale. É estrelado por Lee Pace (BO, o soldado com amnésia) e Bérénice Marlohe (Nadia) nos papéis principais. Estreou dia 17 de Novembro de 2017.

Um soldado das Forças Especiais Americanas que serve no Quênia sofre amnésia depois de ser deixado inconsciente durante uma batalha com máquinas alienígenas bípedes. Posteriormente, ele acorda em uma cela ao lado da cela de  Nadia, uma médica francesa que lhe diz que eles foram feitos prisioneiros por uma gangue de bandidos.

Revolt começa em meio ao caos da guerra no meio do continente Africano, que já era assolado por disputas politicas e ideológicas, agora tem uma invasão alienígena para lutar também. O protagonista é  um exímio soldado das Forças especiais americanas, que se encontra no meio de tudo isso, sem se lembrar absolutamente nada do seu passado, ou de sua última missão, muito menos do nome.

[Via: Adoro cinema]
O filme é muito vago, não conhecemos muito sobre o protagonista, que conforme a trama é desenvolvida vai tendo flashbacks do ataque e só, o personagem é linear, tem aquele espirito de soldado em busca da sua base. Nadia, é uma médica do exercito francês, que quer  sobreviver, contudo o que o filme transmite é o cliché da médica sexy, que logo de cara tem uma quedinha pelo protagonista e por isso embarca na "jornada em busca da base militar". Ela não é responsável por nenhum plano de fuga, um ponto de vista esclarecedor, nada que acrescente ao filme.

Ademais, muitos eventos não são explicados, são apenas jogados, o roteiro se perde mais ainda no meio do filme; tem um acontecimento em particular que me chamou atenção pela sua proporção [Não vou dar spoiler], mas é algo que pela lógica, não teria sobrado absolutamente nada,  nem mesmo a paisagem, muito menos as pessoas. É um somatório de coisas em que o torna massante, um cliché sem desenvolvimento com cenas repetidas.

Apesar do longa ter uma proposta  interessante de ficção científica militar, e ter bons nomes para os papeis principais, não trás nenhuma novidade, apenas mistura conceitos diversos da ficção, já bem conhecidos e explorados, tanto no cinema quanto nos livros,  faz uma salada temperada com romance instantâneo. Por não ter um bom desenvolvimento e lógica torna o filme um boring, para quem gosta de ficção científica vai se sentir em um constante Deja vu, mas caso esteja interessando(a) está disponível na Netflix.

Veja a classificação no Rotten Tomatoes 

4 de mai. de 2018

Vera Rubin e suas contribuições para a Física

 

Vera Cooper Rubin  foi uma astrofísica estadunidense, pioneira no estudo das curvas de rotação de galáxias espirais. Sua principal contribuição foi mostrar que a velocidade de rotação nas regiões externas destas galáxias é muito maior que aquela que seria produzida por suas estrelas. Essa discrepância é considerada uma das principais evidências da existência de matéria escura, material que corresponde a 23% da composição do universo.

No início da carreira de Rubin, só homens eram permitidos no Observatório Palomar, na Califórnia. O local era essencial para qualquer observação na região, ainda assim, as autoridades proibiam a entrada de mulheres por não ter "cômodos apropriados para elas".


"A fama é passageira, meus números significam mais para mim do que meu nome. Se os astrônomos ainda estiverem usando meus dados daqui a anos, esse é o meu maior elogio. ”

Rubin  estudou a distribuição de massa da galáxia de Andrômeda, por meio de análises das velocidades das órbitas das estrelas e os gases presentes a diferentes distâncias do centro galáctico. Constatando-se que as velocidades não iam de acordo com a Teoria de Newton (Gravitação universal), e as estrelas que estavam distantes do centro eram tão rápidas quanto as próximas. 


Essa é a galáxia de Andrômeda,  os pontinhos pretos são as sessenta e sete regiões H II a partir das quais foram encontradas as velocidades de rotação. [Via: Astrobites]


Após mais alguns anos de estudos, ao analisar outras galáxias , a astrofísica descobriu que algo além da massa visível era responsável pelo movimento das estrelas: a matéria escura, que é um  material que não emite luz e tem entre cinco a dez vezes mais massa do que uma galáxia luminosa, e sua presença pode ser detectada a parti dos efeitos gravitacionais sobre a matéria visível.
Gráfico de Velocidade em função da Distância: Curva de rotação de uma galáxia espiral típica: prevista teoricamente sem considerar a matéria escura, observada em a  (A A matéria escura pode explicar o comportamento quase horizontal da curva de rotação a grandes distâncias do centro da galáxia,  observada em  (B). [Via: Wikipédia]

A existência de matéria escura já havia sido proposta em 1933 pelo astrofísico suíço Fritz Zwicky, mas foi só mais de 40 anos depois, com a descoberta de Rubin, que sua existência pôde ser confirmada.
Curva de rotação da galáxia M33 [Via: Astrobites]
Esse último gráfico acima indica praticamente a mesma coisa que o anterior, contudo mais detalhado de uma curva de rotação da galáxia M33 (Galáxia do triângulo), onde as velocidades  são encontradas a partir de estrelas próximas e de gás longe. A linha pontilhada é a curva em que podemos realmente observar a grande diferença  causada pela massa extra, que é matéria escura.
Infelizmente, apesar dessa descoberta incrível  no campo da astrofísica, Rubin nunca recebeu um prêmio nobel por sua contribuição. 
Revista galileu 4 Fatos sobre Vera Rubin
Dark Matter even dark than once thought (Artigo em Inglês da Revista Sciencie Daily
Explicando sobre os efeitos da matéria escura Wikipédia
How one person discovered the majority of the universe  Astrobites


2 de mai. de 2018

Tag: Liebster Award



Pela primeira vez trago uma tag para o blog, que a Dora do Toca da lebre, me convidou à responder. A Tag compõem-se em escrever 11 fatos sobre mim, responder 11 perguntas de quem te marcou, escrever 11 perguntas para os futuros blogs indicados. 

11° Se deixar eu leio e assisto  filmes, desenhos e algumas séries o dia todo 
10° Adoro pizza 
9° Sou ovolactovegetariana
8° Sou produtiva em horários estranhos..
Uma certa parte da manhã sou produtiva, um pouquinho à tarde e mais produtiva durante a  noite. 
7° Coleciono brinquedos (não action figures) de Star wars 
6° Estou estudando alemão por conta própria 
5° Sou apaixonada pelo Egito
Sério, tenho uma coleção de livros sobre a religião, cultura, arquitetura e política  do antigo Egito. Quando era criança eu tinha assistido A múmia, o que despertou minha curiosidade e paixão. 
4° Adoro Assassin's creed 
3° Não gosto de Animes. 
 Polêmica no post! São pouquíssimos animes que eu gosto, já assisti todos os "consagrados", e não me prenderam. Todavia, gosto bastante de Yu-Gi Yo e Naruto
2° Procrastino de mais.. 
1° Amo Fantasia e Fantasia histórica


Perguntas do Toca da Lebre:

1- Qual o seu canal literário favorito?
Gosto bastante de "Vai ler um livro" e " Raposisses"
2- Se pudesse indicar um livro para quem está começando a se aventurar no mundo da literatura, qual você escolheria?
Trono de  Vidro da Saara J. Mass, apesar de ser um pouquinho grande, a leitura é extremamente fluida, foi o livro que me fez mergulhar de vez na literatura.
3- Qual está sendo a sua leitura atual?
O cerco em Lisboa, de José Saramago, e também as Hq's do tocha humana.
4- Se pudesse voltar no tempo, o que diria para o seu eu do passado?
Diria tanta coisa...  "dedique-se mais" "Seja você"
5- Qual é a sua adaptação literária favorita?
Senhor dos Anéis
Harry potter e o prisioneiro de Azkaban 
John carter entre mundos (Livro: A princess of Mars)
6- Qual foi o primeiro livro que você leu? (Ou o que você se lembra de ter lido)
Acho que foi ou Laços de família de Clarice Lispector ou Viagens de Gulliver para um trabalho de escola, quando eu tinha uns 13 para 14 anos, foi o primeiro livro que eu havia lido inteiro. 
7- Quais são as coisas que mais te faz feliz?
Olhar as estrelas, o pôr do sol  e  ver a felicidade das pessoas (fico contagiada com a felicidade alheia).
8- Quais são as suas 3 músicas favoritas?
9- Qual o presente mais legal que você já recebeu?
Acho que... minha primeira camiseta "nerd " era do flash, e coleção de quadrinhos do homem-aranha da década de 199o, aquelas HQ's que são pequenas, páginas de papel jornal com comerciais da DC e do instituto universal brasileiro nas páginas internas e que custava CR$ 25,00 (vinte cinco cruzeiros)😃 (sou mais nova do que você está pensando agora hahah)
10- Qual é o pior filme ou livro que você já assistiu ou leu?
Filme: 2012 (Nunca fiquei tão entediada e incomodada em um filme como esse) e Alien 3. Com livros ainda não tive uma experiência ruim. 
11- Prefere estar sozinho ou acompanhado? 
Depende, geralmente sozinha (por falta de gente que me entenda hahah), mas há momentos que gosto de estar acompanhada, por exemplo eventos, cinema. 

Minhas perguntas para os blogs 

1- Quem é sua inspiração no meio blogger? 
2- Qual seu gênero literário preferido?
3- Qual livro você indicaria para qualquer pessoa? 
4- Qual estilo musical ou movimento cultural você mais se identifica?
5- Qual é seu filme favorito? 
6- Qual série  que você conhece, mas quase ninguém assistiu?
7- A saga de livros que você mais gosta?
8- Um lugar que gostaria de viajar 
9- O evento mais épico que você foi? 
10- Seu game favorito
11- Qual universo da cultura pop que você mais ama? 


Não conheço tantos blogs, mas os que marquei são maravilhosos, se você gostou da tag sinta-se a vontade para responder também, depois deixe o link do seu post aqui nos comentários.

- Tery Belmont
- Nem te conto um conto 


1 de mai. de 2018

Vingadores: Guerra infinita [Sem Spoiler]



Thanos (Josh Brolin) enfim chega à Terra, disposto a reunir as Joias do Infinito. Para enfrentá-lo, os Vingadores precisam unir forças com os Guardiões da Galáxia, ao mesmo tempo em que lidam com desavenças entre alguns de seus integrantes.

Estávamos esperando por esse filme ha muito tempo, e finalmente ele saiu. Foram 10 anos, 18 filmes, e finalmente Thanos (um dos melhores vilões da Marvel) chega sem cerimonias, mostrando do que é capaz, ele tem um objetivo e fará o que for preciso para alcança-lo. Logo nos primeiros 20 minutos já nos deparamos com emoções fortes e cenas sombrias, vemos o quão poderoso é o vilão.

Guerra infinita é o tipo de filme que não se deve ser visto isoladamente, mas sim olhar para o MCU para entender o que está acontecendo em tela, e esperar pela continuação, visto que seu final obviamente é em aberto e precisa-se encontrar uma solução para tudo o que aconteceu e respostas para duvidas deixadas no ar.

Tudo nesse filme é espetacular, os personagens, já conhecido e outros que são introduzidos no filme, como Ordem negra, que faz estrago, mas tem pouco diálogo, e alguns nomes não são sitados, eles apenas estão lá fazendo o que deve fazer. Thanos é o personagem que está em todos os lugares, tem mais tempo de tela (como era de se esperar), ele é o personagem principal do filme, entendemos suas motivações, perdas e criamos um certo carisma por ele.

O alivio cômico, que ao decorrer do filme vai diminuindo, fica a cargo dos personagens que já tem essas características, como Guardiões da galáxia, Homem-aranha, uma cena cômica com a capa do doutor estranho. O potencial de alguns personagens é explorado, poderes que não tinham sido revelados nos filmes anteriores são mostrados; os romances  já conhecidos, são bem equilibrados e maravilhosos, como Wanda (feiticeira escarlate) e Visão.


Há momentos do filme que parece que os heróis vão triunfar e tudo vai ficar bem, como a batalha em Titan, há momentos em que é para se perder a esperança, há momentos de rir (efeito causado pelos Guardiões). As cenas em Wakanda são ótimas, a batalha é incrível e as cenas de alívio cômico é de maneira dosada, na medida do que se esperava para cada personagem. Thor, por exemplo, está surpreendente, divino como um deus do trovão deveria.

O final é desolador, destruidor de corações, pesado, é como qualquer fã já esperava, talvez com um fim  mais de desesperança e arrasador do que esperávamos. A cena pós créditos, muitos gostaram; no meu ponto de vista (baseado nos meus gostos e experiências) foi fraco, decepcionante, esperava algo há mais, todavia fiquei empolgada com a confirmação do personagem que aparecerá no próximo filme.


Se você já assistiu diga o que achou do filme.

Leia esse post!

Não pise no meu vazio, Ana Suy

Essa foi mais uma leitura terminada nesse mês de março, a qual me fez bem no geral! O livro possui, em muitos poemas, uma metalinguagem sobr...