25 de abr. de 2018

Resenha: O alienista, Machado de Assis

Pintura de Belmiro de Almeida Arrufos, 1887. Óleo sobre tela

A história fala sobre o Dr. Bacamarte, que era convencido de que é ótimo,  se casa com sua mulher, porque esta teria características mentais e físicas para conceber-lhe um filho, o que não ocorre e por isso ele se aprofunda em estudos, que naquela época eram pouco explorados, sobre a  loucura. Assim cria a Casa Verde, uma espécie de manicômio.

 Como todo obra machadiana, que trás crítica as sociedade do século XIX com temática da loucura, O alienista é um clássico literário sobre a psiquê. Qual é o limite entre a loucura e a sanidade? Essa é uma das questões centrais desta obra publicada originalmente como folhetim. O conto apresenta Simão Bacamarte, um estudioso que ao decorrer do conto o leitor se  questiona sobre a metodologia, a sanidade e a logica do protagonista. 

" A verdade é que, se todos os gostos fossem iguais, o que seria do Amarelo?"- página 27

Simão é um personagem linear bem questionável, que ao decorrer do livro  vemos claramente que ele é um personagem caricato. Enquanto os personagens secundários são tidos como pessoas normais da sociedade, para o alienista elas devem ser estudas, pois deve-se ter uma justificativa científica para alguém ser mesquinho, mentiroso, orgulhoso, corrupto ou até mesmo indecisa. 

Narrado por um observador, com uma linguagem de fácil entendimento, cheia de ironia, humor e antíteses; sendo que a obra é uma sátira ao cientificismo que esteve muito presente nas obras das últimas décadas  do século XIX. 

Ademais, algo interessante que Machado de Assis nos traz é a obsessão, o protagonista é obcecado pela ciência, um paralelo com nossos dias são pessoas obcecadas com religião, costumes, dogmas, trabalho, vícios e etc.  O livro mostra que o fanatismo por algo pode ser mais prejudicial do que imaginamos; paixões movem nossas vidas, Machado nos questiona, o quanto somos dominados por tais paixões, o quanto somos fanáticos? 

Sobre a obra 
O Alienista é uma célebre obra literária humorística do escritor brasileiro Machado de Assis. Muitos o Consideram um conto, mas a maioria dos críticos e especialistas o consideram uma novela por causa da sua estrutura narrativa. Ganhou várias  adaptações, dentre elas uma de 1970 "Azyllo muito louco," dirigido por Nelson pereira Santos. E uma adaptação literária: O Alienista Caçador de Mutantes (2010), de Natália Klein, parte da série Clássicos Fantásticos da Editora Lua de Papel. Nessa versão, a Casa Verde aprisiona vítimas de mutação, causadas pela queda de um disco voador em Itaguaí.
Uma das diversas capas do livro 

Autor: Machado de Assis
Editora: Ciranda cultural
Número de páginas: 64
Ano de publicação: 1882
Revisão: Letícia Lívia Teixeira e Fernanda Magalhães

Pontos positivos: Críticas sociais, narrativa e questionamentos sobre a obsessão.

Pontos negativos: Muito curto


Considerações finais 
Sou apaixonada pela literatura Machadiana, narrativa, linguagem, críticas sociais, humor, sátira, tudo isso e um pouco mais Machado de Assis trás em suas obras, e esse conto não é diferente, sua estrutura é fluida e fácil de ler, o personagem apesar de ser linear é intrigante, você quer ver até onde o fanatismo pode leva-lo. Sendo assim é essencial a leitura, devido  não somente ao peso cultural, mas também por toda crítica social desenvolvida com maestria na trama.

22 de abr. de 2018

Série: Rebels (Star wars)

[Imagem de divulgação 4° temporada]
Rebels é uma série de Star wars produzida em CGI pela Lucasfilm e a Lucasfilm Animation. Situada 14 anos depois de Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith e cinco anos antes de Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança, em que o Império Galático quer dominar a galáxia e caçar os últimos cavaleiros Jedi mostrando o crescimento da Aliança.

A série começa com as forças Imperiais ocupando um planeta remoto, governando com punho de ferro e oprimindo os seus habitantes. Um pequeno grupo de insurgentes decidem se revoltar contra o sistema imperial e roubam para dar aos necessitados, combatendo as intermináveis tropas de stormtroopers: os extraordinários membros da nave Ghost. 

Há principio a série tem um tom mais cômico e leve, conhecemos os personagens e suas vidas, gradativamente vemos  as consequências dos acontecimentos de A vingança do Sith,  com o passar dos episódios nos aprofundamos mais  no sofrimento da galáxia; vemos a perspectiva não de personagens famosos e conhecido pelo grande público, mas sim de uma criança, e pessoas que tiveram que  amadurecer rápido de mais para lidar com a vida sob o comando do Império. 

Kanan Jarrus (3° Temporada)



"Foi diferente para mim, Ezra. Tudo era diferente naquela época. Tudo o que resta agora é a força."




―Kanan Jarrus

A cada temporada,  os personagens mudam drasticamente, aqui não tem aquele problema que encontramos em algumas série que deixam o personagem linear. Há também, espaço para todos os protagonistas, coadjuvantes e até personagens já conhecidos da série The clone wars, que fecham seus arcos em Rebels. 

Kanan Jarrus, que foi um padawan durante as guerras clonicas, têm um amadurecimento tanto espiritual, quanto emocional muito grande, sendo uma espécie de farol para os demais personagens, sempre vendo à frente do momento presente. Vários aspectos de Kanan são impresionantes, inclusive  o mais notável é sua conexão com a força, o quanto ela aumenta da segunda para terceira temporada.  
Ezra Bridger (4° Temporada) 

Também  Ezra Bridger, que torna-se  aluno de Kanan,  tem um desenvolvimento mais drástico e visível. A história de Bridger já começa muito triste, vive nas ruas de Lothal desde os 7 anos de idade, sobrevivendo atraves de pequenos furtos e vivendo em um local abandonado. É incrível ver o amadurecimento tanto espiritual, quanto emocional, ver como ele se relaciona com os demais personagens e a importancia que ganham em sua vida.




"Eu estive nas ruas desde que eu tinha sete anos, está bem? Se eu acreditasse que meus pais estavam vivos, se eu acreditasse que eles iriam voltar e me salvar, eu nunca teria aprendido a sobreviver."  ―Ezra Bridger

Um dos destaques da série são as personagens femininas, tanto do lado dos mocinhos, quanto do lado do Império, tem ótimos desenvolvimentos, relevância na história, cada uma com sua motivações e razões. Hera Syndulla, Sabine Wren, Ahsoka tano, The seven sisterArihnda Pryce dentre outras personagens, fazem parte significativa na trama. 
Hera Syndulla 

Hera Syndulla é uma das protagonistas,  não só cativa pela sua inteligencia e destreza (e ser a melhor piloto da galáxia), mas também pelo seu altruísmo, Hera -ouso-me a dizer-  tem qualidades de um Jedi, pronta a ajudar não somente sua tribulação, que são seus amigos, mas também a galáxia ou o maior número de pessoas possíveis. Com envolvimento muito forte na vida dos personagens e tomada de decisões, sendo a  capitã da Ghost, sente-se responsável pela segurança de todos e anseia fazer parte de algo maior. 

"Se tudo que você faz é lutar por sua própria vida, então sua vida não vale nada!"―Hera Syndulla

Portanto, esses são só alguns dos personagens os quais fazem a diferença. Os episódios não são apenas uma aventura espacial, nem sempre termina com final feliz, a série mostra que pessoas estão morrendo por lutar contra o Império e também estão morrendo por "não fazer nada", trás questões sociais altamente discutíveis. Como vimos em Os últimos Jedi, são heróis mortos, que não podem ser líderes. Mostrando  o sacrificio que é feito, a perda de amigos, familiares, a perda da inocencia e da infância, percebe-se que a série é mais profunda do que parece.

 E como todo fã de Star wars gosta de ver: O treinamento Jedi,  o quanto isso aproxima o aluno do mestre, e entendemos o quão poderosos são alguns personagens queridos, assim também como o desenvolvimento desse poder.

A série é altamente recomendada para fãs de todas as idades, seja fãs mais recentes ou não. Há um somatório de coisas boas que vão desde trilha sonora (magnífica) a personagens, enredo, as cores da série, a  nuance entre partes ainda não exploradas da galáxia e o derradeiro entre a vida e a morte, momentos de alto conhecimento e meditação, exploração.  

14 de abr. de 2018

O que é Space Opera?



É um sub-gênero da ficção especulativa ou ficção científica que enfatiza a aventura romântica, cenários exóticos e personagens épicos. Em 1941Wilson Tucker, autor do gênero, cunhou o termo de maneira pejorativa, em um artigo publicado em um fanzine e definiu "space opera" como todo tipo de ficção científica aventuresca meio esgotada e eivada de clichês.


Na atualidade é  comumente usado para significar um conto de aventura espacial com destaque em personagens ousadamente delineados, drama e especialmente, ação. Criadores das primeiras "space operas" neste sentido, foram E. E. Smith, com suas séries Skylark e Lensman; Edmond HamiltonJack Williamson; e posteriormente Leigh Brackett, conhecida como "A rainha da space opera". 



Características 
Uma "space opera" geralmente se situa no espaço exterior ou num planeta exótico e distante. Em muitos casos, para manter a história num passo acelerado, uma espaçonave pode voar distâncias quase ilimitadas num curto espaço de tempo.
Os planetas geralmente possuem atmosferas similares à da Terra, e formas de vida exóticas, os alienígenas geralmente falam inglês, algumas vezes com sotaque, ou a mesma língua do protagonista, seja qual for. As máquinas em "space operas" frequentemente incluem (além das espaçonaves), armas de raios, robôs e carros voadores, um cenário bem parecido com Coruscant de Star wars, na verdade Star wars é Space Opera.
Coruscant, planeta capital da república, posteriormente do Império galático. (Star wars)

O plano de fundo de uma "space opera" pode variar consideravelmente em plausibilidade científica. A maioria das "space operas" violam convenientemente as leis  da física postulando algum tipo de viagem mais rápida que a luz. Muitas  divergem ainda mais, e não raramente usam de  forças paranormais, magia, ou vastos poderes capazes de destruir planetas, estrelas e galáxias inteiras, e temos mais uma das características da Space Opera, a fantasia.

Sob este aspecto, os cenários marcianos, venusianos e lunares das histórias de Edgar Rice Burroughs seriam romances planetários (e dos mais antigos), bem como as histórias com Eric John Stark, de Leigh Brackett,  inicialmente passadas em Marte, e a tira de jornal Flash Gordon de Alex Raymond, talvez o mais conhecido do genêro.

Entre os primeiros exemplos de proto-space opera, estão Star ou de Cassiopée (1854) de Charlemagne Ischir Defontenay e Lumen(1872) de Camille FlammarionEdison's Conquest of Mars de Garrett P. Serviss (1898), The Struggle for Empire: A Story of the Year 2236 (1900)

O gênero se tornou muito popular a partir dos anos 1960 e 1970, graças a franquias como Star Trek, Perry Rhodan e Star Wars posteriormente. 

Começando com The Centauri Device de M. John Harrison em 1975, certo número de escritores, principalmente britânicos, começaram a reinventar a "space opera". Esta nova "space opera", evoluiu por volta da mesma época que o cyberpunk emergiu e foi influenciada por ele, é muito mais sombria, afasta-se do padrão de 'triunfo da humanidade' da "space opera tradicional"(referente as primeiras do genêro), envolve tecnologias mais novas e tem uma caracterização mais forte do que a antiga "space opera".
Capa da Imagination Science Fiction (abril de 1958), com uma ambientação dramática, comum nas primeiras space operas .
Alguns exemplos de Space operas na literatura 

As séries Skylark (1928–1965) e Lensman de E. E. Smith
Série da Fundação de Isaac Asimov
A série Elevação de David Brin
A série Legend of the Galactic Heroes de Yoshiki Tanaka. 


Filmes que são de  Space opera e talvez você não sabia 

Andromeda
Babylon 5
Dark Matter
Firefly
Guardians of the Galaxy (melhor exemplo )
The Expanse, série disponível na Netflix, baseada na série de livros de mesmo nome
Space Battleship Yamato
Star Trek
Star Wars



8 de abr. de 2018

Resenha: A arma de um Jedi, Uma aventura de Luke Skywalker, Jason Fry


Nesta história, que se passa entre Uma nova esperança e O império contra-ataca, Luke é atraído pela força até um planeta misterioso, onde há muito tempo existia um templo Jedi. Lá, ele continuará seu treinamento e terá de enfrentar um duelo perigoso contra um vilão jamais visto antes.

Vamos acompanhar Luke em uma missão que ao começa-la, desvia-se de seu caminho, pois a Força o chama até um planeta chamado Devaron, lembrando que Luke não tem treinamento e o pouco que teve com Ben Kenobi na Millenium Falcon  não é o suficiente, ele está buscando entende-la, buscando sua origem e mais sobre a antiga religião de seu pai (Anakin Skaywalker).

Luke é conhecido como herói da rebelião e procurado do império, sendo assim usa um nome falso  para ter acesso à floresta de Devaron em busca do antigo tempo Jedi, tendo como guia Sarco Plank, um alienígena estranho e sinistro, que apropósito não sabe das intenções do herói, que é recomeça seu treinamento com o sabre de luz e a manipulação da força.

"Boa parte do teto tinha desabado. As colunas estavam incompletas ou foram tombadas, e o chão estava coberto por folhas que tinham entrado pelas janelas quebradas." - página 112 

Luke, não está tão humorado quanto estava em Herdeiro do Jedi, nessa história ele está como mestre Yoda sempre o advertiu: Com a mente no futuro, não no agora, o personagem sempre se pega em devaneios no meio das situações que deveria estar focado no momento presente, contudo  Luke tem uma ânsia por conhecimento admirável.

Apesar de ser uma jornada para o Despertar da força, não há tanta coisa nessa história que seja tão significativa para o filme quanto diz na contra capa. Por se tratar de um livro curtíssimo para os padrões de Star wars, em certos momentos o leitor vai sentir falta de algo a mais, a história é um pouco rasa, sem sal, a aventura não foi tão significativa, Luke poderia ter treinado com as "bolinhas de combate" na falcon que ia dar no mesmo.  Em contra partida, o que o autor trabalhou bem foi as novas experiências de Skaywalker com a força as visões, sensações, pressentimentos e o seu primeiro combate com o sabre de luz. Sendo o objetivo do livro contar apenas uma pequena aventura de Luke em busca de conhecimento,  e tomar a difícil escolha entre o caminho Jedi ou a Rebelião, aqui vemos o inicio desta grande questão.

"Então o que você é? Qual era a palavra que os feiticeiros usavam antes do império acabar com eles? Padawan. Isso. Então é isso o que é você: Um aluno. Um aprendiz. Mas de que adianta um aprendiz sem mestre? " página 171

Título original: The Weapon of a Jedi
Autor: Janson Fry
Inlustração: Phil Noto
Número de páginas: 199
Editora: Seguinte
Ano de publicação: 2015
Tradução: Álvaro Hattnher

Pontos positivos: Desenvolvimento espiritual e de combate de Luke ; novas criaturas              

Pontos negativos:  Acaba rápido. Final em aberto. Alguns pequenos furos.
Jéssika Pava (Azul três) e C3PO 

A aventura apesar de ser levemente rasa, é divertida e envolvente; em alguns momentos lembra os episódios da série Rebels, também de Star wars caso você não esteja familiarizado, acho que esse livro ficaria bom se fosse um episódio de alguma série.  As ilustrações são lindas e as cenas de ação são bem construídas. A diagramação e revisão estão ótimas, não encontrei nenhum erro de digitação, a edição da seguinte está toda linda, a  capa é perfeita e bem contrastada com qualquer outra capa dos livros de S.w, quatro aliens para ele e uma forte recomendação para você ler.

1 de abr. de 2018

Resenha: Perdido em marte, de Andy Weir




Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho. Um astronauta estadunidense, que viaja a Marte com sua equipe em 2035, mas um imprevisto acontece e gera uma confusão a qual obriga Watney a buscar técnicas para sobreviver em um planeta com condições inexistentes para vida.

Depois de uma tempestade de poeira que força sua equipe a evacuar enquanto o dava como morto, Mark encontra-se encalhado e completamente sozinho,  nem mesmo pode comunicar-se com a Nasa, para informar que ele está vivo, e mesmo que ele pudesse falar, seus suprimentos desapareceriam muito antes de um resgate poder chegar. A maquinaria danificada, o ambiente imperdoável ou o "erro humano" são muito mais propensos a matá-lo primeiro.

"Estou perdido em Marte. Não tenho como me comunicar com a Hermes nem com a terra. Todos acham que  estou morto. Estou em um Hab projetado para durar 31 dias.  Se o oxigenador quebrar, vou sufocar. Se o reaproveitador de água quebrar, vou morrer de sede. Se o Hab se romper, vou explodir. Se nada disso acontecer, vou ficar sem alimento, e acabar morrendo de fome".   -Página 14


ilustração do acontecimento da página 119 
Com uma narrativa cativante, bem humorada e cheia de detalhes técnicos e apoio científico, torna o livro muito bom e rápido de ser lido, o leitor cria empatia pela situação de Watney, que resolve os problemas que encontra ao longo do tempo com ciência.

"O traje é projetado para oito horas de uso. Isso dá 250 mililitros de oxigênio líquido. Por
garantia, tem capacidade para 1 litro de O2. Mas isso é só metade da história. O resto do ar é
nitrogênio. Está ali só para acrescentar pressão. Quando o traje vaza, é preenchido com
nitrogênio. O traje tem 2 litros de N2 armazenados." - página 133

Se você é o tipo de leitor que gosta de ler uma Ficção científica com muita ciência, explicação de como e porque fazer isso ou aquilo, irá amar esse livro. Apesar de estar em uma situação nada fácil, isolado em marte, com todas as provisões limitadíssimas, e um tempo longo de espera, watney tem um bom humor, estranhamente se mantendo otimista, sendo um "escape" psicológico do personagem para enfrentar situações de estresse.

Sobre a Obra
The Martian é uma obra de ficção científica estadunidense escrita por Andy Weir e publicada em 2011 como edição de autor e em 2014 pela Crown Publishing GroupO livro foi adaptado para o cinema em outubro de 2015. The Martian foi dirigido por Ridley Scott e estrelado por Matt Damon.



Autor
Andy Weir
Editora: 
Arqueiro 
País
Estados Unidos
Género
Ficção científica
Ilustrador
Eric White
Lançamento
2011
Páginas
369


Realidade 
Viagens à Marte não é coisa nova, a muito tempo tem se especulado sobre a possibilidade de colonização do planeta vermelho. Várias agencias espaciais do mundo, vem estudando e avaliando as  condições, assim como a  NASA , Space X, entre outros. Um artigo antigo na revista planeta fala sobre o projeto Mars One, que já seduziu 202.586 pessoas de todo o mundo que se candidataram a integrar a primeira expedição para colonizar Marte. 

Considerações finais
A história é simples, temos uma ficção que não precisa salvar o mundo ou a donzela em perigo, não é invasão alienígena como em  Guerra dos mundos de H.G wells, é simplesmente o Mark watney querendo voltar para casa e pessoas trabalhando em torno disso. O jogo narrativo é incrível, ora na primeira pessoa, quando o Watney faz os diários de bordo, ora em 3° pessoa para os acontecimentos na NASA, tornando a leitura gratificante.





Leia esse post!

Não pise no meu vazio, Ana Suy

Essa foi mais uma leitura terminada nesse mês de março, a qual me fez bem no geral! O livro possui, em muitos poemas, uma metalinguagem sobr...