Frankenstein de Mary Shelley
Depois de algumas semanas sem postar, porque não tive tempo, até minhas leituras estão um pouco mais devagar por causa da faculdade e estudos...Terminei de ler esse mega clássico maravilhosamente escrito em 1816, considerada a primeira obra de ficção científica da história, sendo um romance de grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular. Espero que essa resenha esteja à alturas.
Autora: Mary Shelley
Número de páginas: 424
Editora: Penguin Companhia
Tradução: Christian Schwartz
Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva.
O romance é narrado através de cartas escritas pelo capitão Robert Walton para sua irmã enquanto ele está ao comando de uma expedição náutica que busca achar uma passagem para o Pólo Norte. O navio sob o comando do capitão Walton fica preso quando o mar se congela, e a tripulação avista a criatura de Victor Frankenstein viajando em um trenó puxado por cães.
A seguir o mar se agita, liberando o navio, e em uma balsa de gelo avistam o moribundo doutor Victor Frankenstein. Ao ser recolhido, Frankenstein passa a narrar sua história ao capitão Walton, que a reproduz nas cartas a irmã. A história do capitão Walton é chamada de narrativa moldura (às vezes também narrativa quadro), onde uma história contém outra, atualmente chamamos esse tipo de narrativa de metalinguagem, uma história dentro de outra história, o que pode-se perceber é que grande parte dos clássicos foram escritos de tal forma.
Autora: Mary Shelley
Número de páginas: 424
Editora: Penguin Companhia
Tradução: Christian Schwartz
Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva.
O romance é narrado através de cartas escritas pelo capitão Robert Walton para sua irmã enquanto ele está ao comando de uma expedição náutica que busca achar uma passagem para o Pólo Norte. O navio sob o comando do capitão Walton fica preso quando o mar se congela, e a tripulação avista a criatura de Victor Frankenstein viajando em um trenó puxado por cães.
A seguir o mar se agita, liberando o navio, e em uma balsa de gelo avistam o moribundo doutor Victor Frankenstein. Ao ser recolhido, Frankenstein passa a narrar sua história ao capitão Walton, que a reproduz nas cartas a irmã. A história do capitão Walton é chamada de narrativa moldura (às vezes também narrativa quadro), onde uma história contém outra, atualmente chamamos esse tipo de narrativa de metalinguagem, uma história dentro de outra história, o que pode-se perceber é que grande parte dos clássicos foram escritos de tal forma.
Frankenstein então dedica-se a criar um ser humano gigantesco, sacrificando o contato com a família e a própria saúde, e após dois anos obtém sucesso. É narrado pelo protagonista sua repudia perante a criatura que construíra, em um momento de curiosidade à ciência começou a fazer seu monstro a partir de restos humanos, restos que já estava em estado deplorável. É interessante como a criatura ganha vida, como ela aprende e desenvolve consciência e até que ponto um ser não humano poderia chegar em crueldade, caso contrariado ou quando lhe é negado o amor.
Como de costumes do grandes clássicos, há muita critica social, tendo também muita reflexão filosófica que permite diversas analogias sobre a relação da criatura com Victor Frankenstein, assim como o abandono de sua criação resultou em diversas situações catastróficas. Ao desenrolar da história Victor pondera nas consequências de suas escolhas, em como chegou em cada uma delas e como as pessoas próximas foram afetadas.
O monstro também reflete muito sobre sua existência, seu ódio, o amor que lhe foi negado e como sofreu com seus atos hediondos, podendo ser feito um paralelo com o homem nasce bom e a sociedade o corrompe? ou será que já nasce vil e cruel?
Dessarte, em nenhum momento simpatizei com os personagens, apesar de entende-los e até em alguns momentos sentir pena, não gostei deles, assim como achei Victor um tanto ingrato com sua vida. A história se desenrola em uma narrativa extremamente fluida, curiosa e que prende o leitor do inicio ao fim, ademais, é um livro com grandes lições e uma história de arrepiar, tratando-se da natureza humana e o quanto ela é seletiva para com os de sua própria espécie.
Demorei muitos anos para finalmente ler Frankenstein, mas quando isso aconteceu eu me surpreendi muito e até fiquei com raiva por não ter lido antes. É um livro incrível, triste e até revoltante. Achei espetacular a experiência =D
ResponderExcluirAdorei a resenha!
PS: Também estou com falta de tempo por causa da faculdade. Último ano, tcc, estágio, provas, tudo de uma vez... Faz tempo que não visito outros blogs também, mas pelo menos consegui manter o meu em dia XD
Não se preocupe muito com isso. As vezes vale a pena dar uma pausa nas leituras para se dedicar aos estudos e se sair bem <3
Sim, ler Frankenstein foi uma surpresa incrível!!!
ExcluirExatamente, estou fazendo muita coisa e as vezes não dá tempo para atualizar o blog ou estou cansada de mais para faze-lo. Adorei sua visita, volte sempre Dora <3