"Ao vencido, ódio ou compaixão, ao vencedor, as batatas"
30 de out. de 2020
Quincas Borba, Machado de Assis
23 de out. de 2020
Assassinato no campo de golfe, Agatha Christie
Esse é o quarto livro da autora que leio, apesar de ter achado uma ou outra coisa um tanto anticlimax, gostei bastante do enredo e os rumos que a investigação se deu. Só um adendo antes de irmos à resenha propriamente, não gosto de histórias policiais, Agatha Christie é uma exceção. Assassinato no campo de Golfe foi publicado em 1923.
Uma carta de um desconhecido leva Poirot e seu amigo e ajudante, o capitão Hastings, à França. Eles não vão a passeio. Trata-se de um pedido de socorro. Os dois procuram respostas para intrigantes perguntas: Qual seria a relação entre dois assassinatos cometidos com um intervalo de mais de 20 anos?; qual a relação entre a esposa de um misterioso milionário e sua amante, moradora numa vila vizinha?; o que ligava uma linda corista e um horrível caso de chantagem?; e, por fim, qual a relação entre um fio de cabelo, uma espátula ensanguentada, um pedaço de cano de chumbo, pegadas meio apagadas e um cadáver encontrado num campo de golfe?
Algum tempo depois, o detetive Hercule Poirot recebe uma carta da França, com um pedido de ajuda: o Sr. Renauld teme que sua vida esteja ameaçada, e sem deixar claro os detalhes da situação, pede a Poirot que se encontrem, para que este investigue a questão. Poirot e seu amigo Arthur Hastings partem imediatamente para Merlinville-sur-mer, no litoral francês. Mas quando chegam é tarde, e agora tem um assassinato para resolver.
A história é narrada pelo amigo de Hercule Poriot, capitão Hastings, que está acompanhando o detetive neste caso, e ele é um pouco lento para pensar, além de deixar suas emoções influenciarem no caso, isso afeta a visualização dos fatos pelo leitor menos atento. Sendo assim a recomendação para essa leitura é: seja atento!
Enredo cativante, escrita fluida e imersiva, gosto de salientar que as provas do crime estão ao decorrer da história, nos cabe juntar e decifra, o que vai de cada leitor, junto com Poriot. Sendo um dos pontos altos da autora. O que foi muito decepcionante, com toda a certeza foi o rival de Poriot, que não está a altura de ser um pária, ele é "bruto" e arrogante de mais, apesar de tentar seguir uma linha lógica de investigação, não se faz muito presente, bem como deixa passar muita coisa, subestima qualquer possível prova ou dedução alheia, e não se mostrou como alguém que realmente veio para competir com o detetive belga.
Destarte, o desfecho foi interessante e um pouco inesperado para mim, estava indo para um linha de raciocínio bem diferente, embora meus suspeitos e parte do que deduzi se confirmou. Enfim, esse foi um ótimo livro para começar a TBR de Halloween, e com uma atmosfera misteriosa que serviu para me preparar para um livro sensacional que estou lendo, Drácula. Fique ligado ao blog, em breve terá mais resenhas de clássicos.
18 de out. de 2020
A batalha do labirinto (Parcy jackson e os olimpianos), Rick Riordan
Eu quase me esqueci de escrever esse resenha, li o livro a dias, mas não tem como esquece-lo. Estou tão perdida nos meus afazeres que deixei o blog de lado, mas não o canal ou instagram literário. Por isso acho importante você me seguir por lá também, posto sobre a cultura pop, como fazia aqui, e muito sobre livros, e você me acompanha em tempo real!
Acho que esse é o meu preferido da série, vamos ver o último, se vou gostar tanto quanto, vou lê-lo ainda esse mês, já que está na minha TBR de Halloween e estou mega empolgada. Vou ter que me equilibrar entre estudos, leituras obrigatórias e leituras que quero fazer, além da vida pessoa e "trabalho".
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